Trens do ramal de Japeri têm novamente atrasos por conta de furtos de cabos Cléber Mendes
O Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFer) contou com apoio de policiais militares do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidões (RECOM) e agentes de órgãos municipais - Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), Companhia Municipal de Limpeza Urbana da Cidade do Rio de Janeiro (Comlurb) e Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop). Além das apreensões, construções de tapumes e lonas foram desfeitas e entulhos foram removidos.
As equipes policiais atuaram entre as estações ferroviárias Maracanã e Mangueira verificando ocorrências de práticas ilícitas, como roubos, furtos ou tráfico, além das situações envolvendo danos ao patrimônio.
A semana passada não foi nada boa para os usuários do transporte. Por conta de vandalismo e das ações criminosas, passageiros passaram a conviver com os constantes problemas de atrasos. Foram cinco dias consecutivos de problemas no transporte. Na quinta-feira (2), a circulação dos trens do ramal Japeri chegou a ficar suspensa por cerca de três horas por conta do furto de cabos.
Na quarta-feira (1º), a Polícia Militar iniciou uma força-tarefa com para coibir os roubos de cabos que têm afetado diariamente a circulação dos trens. Com o reforço de 200 PMs no patrulhamento do sistema ferroviário. O policiamento conta, ainda, com o sobrevoo de helicópteros e drones. As aeronaves contam com equipamentos infravermelhos acoplados para identificar a ação de criminosos no período noturno.
Segundo a concessionária, somente no primeiro semestre deste ano foram furtados mais de 14 mil metros de cabos do sistema em 364 ocorrências de furto. Além de causar interrupções no transporte, os crimes trouxeram prejuízo de mais de R$ 1 milhão à empresa. Durante todo o ano passado, foram 355 ocorrências de furto.
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