Família prestou queixa contra a moradoraReprodução/TV Globo

Rio - O Molejo divulgou uma nota de repúdio ao episódio de preconceito sofrido pelo filho de Jimmy, baterista do grupo de pagode, na última quarta-feira (08). Segundo Cristiane Santos, a mãe do menino George, de 7 anos, que tem autismo, uma moradora se referiu à criança como "retardada" enquanto ele brincava na área comum do condomínio.
"Eu fui para piscina com meu filho e uma amiguinha e presenciei uma moradora que já era a segunda vez que eu a via com a mesma criança tratando de maneira muito ríspida. Eu fui abordar pra que ela não fizesse aquilo porque era uma agressão[...] E ela começou a se referir ao meu filho como um doente, uma criança com problemas e ao meu marido por ser músico chamando-o de negro, de pagodeiro, pai de uma criança doentinha", explicou ao Dia.
Cristiane disse ainda que tentou conversar e explicar que o filho não era doente, mas que tinha o diagnóstico de autismo. No entanto, a mulher seguiu com as ofensas. "Quando eu falei pra ela que o meu filho era autista, que ele não era doente, ela falou pra mim que depois que o autismo virou moda, retardado havia mudado de nome. Isso me doeu muito, eu me senti muito pequena e não bastando isso, ela começou a apontar pro meu filho e chamar ele de retardado", narrou Cristiane.
Segundo ela, a ocorrência foi registrada na 32ªDP (Taquara). "A gente inclusive a gente não quis representar pelo racismo, por injúria. A gente está aqui para preservar a integridade do George, né? Ele é uma criança independente de qualquer coisa. Nós fomos à delegacia, nós registramos no livro do condomínio e assim a gente tentou trazer essa educação para soar pelo menos pelos meios legais já que ela não conseguiu entender como ser humano", finalizou.
Confira a nota divulgada pelo grupo