Secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, e o presidente da Comissão de Direito dos Animais, Luiz Ramos Filho Divulgação/Ascom Luiz Ramos filho

Rio - O Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (IJV), na Mangueira, na Zona Norte do Rio, foi reaberto nesta terça-feira (14), após cinco meses de castrações e cirurgias gerais suspensas por falta de insumos. A reabertura da unidade, que é referência em medicina veterinária em todo o estado, contou com a presença do secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, e vinha sendo cobrada pelo presidente da Comissão de Direito dos Animais da Câmara do Rio, vereador Luiz Ramos Filho (PMN).
"Os analgésicos estavam em falta e foram recolhidos do IJV para ser usados em humanos, principalmente nas pessoas entubadas para tratar a covid. Mas, os animais também não podiam ficar mais tempo sem as cirurgias. Há procedimentos de emergência, como amputações e cesarianas, que não podem ser adiados e não há outra unidade municipal que faça cirurgias gerais", argumentou o parlamentar.
Antes da paralisação, o Instituto fazia, em média, 600 castrações e 300 cirurgias gerais por mês. Durante a visita, Soranz fez um apelo para que os tutores levem seus animais para vacinar contra a raiva. A campanha antirrábica foi adiada do último dia 11 para o próximo dia 25, por medida de precaução, depois que 11 cães morreram em Magé, na Baixada Fluminense.
"É preciso esclarecer que as mortes em Magé foram causadas por falha humana. As vacinas foram trocadas por insulina. Então, os lotes que vieram para o Rio não oferecem risco aos animais. Risco mesmo é deixar de vacinar o seu bichinho, porque a raiva mata", disse Soranz.