Flordelis é fichada em entrada na penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do RioReprodução da internet
Sem visitas do namorado e de familiares, Flordelis estaria abatida na prisão
Seap negou pedido de visita do namorado da ex-deputada e de uma amiga. Filhos levam itens para a religiosa
Rio - O companheiro da ex-deputada Flordelis, o produtor artístico Allan Soares, de 25 anos, teve o pedido de visita à também pastora negado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Uma amiga de Flordelis também foi impedida de vê-la. A religiosa foi presa em casa, na noite de 13 de agosto, acusada de ser mandante do assassinato do seu marido, o pastor Anderson do Carmo de Souza, no ano de 2019. Na época do crime, Flordelis não foi presa por deter imunidade parlamentar, mas seu mandato foi cassado no último dia 11 de agosto.
Flordelis anunciou o namoro com Allan em junho deste ano. O jovem trabalha como assessor de agenda dela. Segundo a defesa da ex-parlamentar, a Seap alegou que os pedidos foram negados por decisão da juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, magistrada responsável por decretar a prisão da religiosa. Além do produtor e da amiga, o pedido de visita dos filhos está há mais de um mês em análise, segundo a advogada Janira Rocha. Presa no na penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó, há pouco mais de um mês, a ex-deputada ainda não recebeu nenhuma visita e estaria abalada.
"Ele (Allan) teve a carteira negada pela SEAP, que alegou ser por decisão da juíza (Nearis dos Santos Carvalho Arce). Não só ele, mas uma amiga também. E a carteira dos filhos encontra-se há mais de um mês "em análise”. Em função disso, desde a prisão, (Flordelis) não teve uma única visita. Apenas atendimento semanal de advogados. (Ela) se encontra muito abatida, triste por falta de contato com seus familiares", relatou a advogada da pastora.
Apesar de não ter tido contato com o namorado, familiares e amigos, Flordelis recebe toda semana remédios, alimentos e itens de higiene e limpeza dos filhos, uma vez que, de acordo com a defesa, "o sistema não oferece, apenas alimentação de péssima qualidade". Até o último dia 13, quando sua prisão completou um mês, ela ocupava uma cela especial para pessoas com algum tipo de fragilidade na saúde e dividia o espaço com algumas mulheres grávidas por conta de seu histórico médico, já que na semana que chegou a prisão, passou mal, desmaiou e machucou a cabeça.
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