Operações e ações policiais são as principais causas de adolescentes serem baleados Divulgação
Para Cecília Olliveira, diretora executiva do Instituto, é dever do estado zelar pela integridade física da população e garantir que pequenos cidadãos cresçam e se desenvolvam de maneira sadia e segura. "Os dados levantados pelo Fogo Cruzado mostram que estas pessoas não estão seguras nem em casa. É preciso que o governo do estado apresente soluções para esta violência", reitera.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, que completou 31 anos em julho, reforça que toda criança e adolescente têm direito de proteção à vida, permitindo assim o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Porém, os moradores da Grande Rio não tiveram esse direito garantido.
Locais mais afetados
São Gonçalo foi o lugar mais perigoso para os jovens do Grande Rio, chegando a 12 baleados no município. Em seguida, vieram a cidade do Rio de Janeiro (9), Niterói (3), São João de Meriti (2) , Japeri (2) e Maricá (2). A maior parte das vítimas se concentrou no Leste Metropolitano, foram 17 no total.
Os bairros que concentraram mais vítimas foram Nova Belém - Japeri (2), Inoã - Maricá (2), Engenho Pequeno - São Gonçalo (2), Galo Branco - São Gonçalo (2).
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