Corpo do pastor Heraldo de Souza, de 52 anos, foi enterrado nesta sexta-feira no Cemitério Carlos Sampaio, em Austin, Nova IguaçuFabio Costa / Agência O DIA

Rio - O corpo do pastor e professor de teologia, Heraldo Carlos de Souza, morto a facadas enquanto fazia transporte por aplicativo, foi sepultado na tarde desta quinta-feira no Cemitério Carlos Sampaio, em Austin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele foi atacado nesta quarta-feira (14), quando fazia uma corrida no bairro Cabuçu, em Nova Iguaçu, também na Baixada.
Segundo a esposa de Heraldo, essa foi a primeira vez que ele trabalhou como motorista durante a noite. "Quando eu cheguei do trabalho ele me deixou na igreja e falou que ia rodar um pouco. Eu falei: 'eu não gosto que você rode à noite'. Mas ele disse que ia trabalhar só um pouco. Ele me deixou na igreja umas 19h45 e 21h30 foi o acontecido, uma coisa muito rápida", disse Carla Paulino de Souza.
Ainda de acordo com Carla, ela ficou preocupada ao levantar para trabalhar, quando percebeu que o marido ainda não havia voltado para casa. "Quando eu levantei umas 5h30 da manhã para trabalhar ele não estava, aí eu comecei a ficar preocupada. Quando eu tentei entrar em contato com meu pastor Luciano, ele chegou lá em casa com a notícia de que ligaram para ele dizendo que tinham encontrado o Heraldo".
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) realizou perícia na faca que pode ter sido usada no crime, no carro da vítima e em um telefone celular. Segundo a especializada, a principal linha de investigação é latrocínio — roubo seguido de morte.
O pastor deixa esposa e dois filhos, um rapaz de 20 anos e uma menina de 8.