Carro usado pelos criminosos foi perfurado por vários tirosReprodução

Rio - Um vídeo da Polícia Civil, obtido pelo O DIA, mostra como ficou o veículo roubado, usado por quatro traficantes do Morro da Providência, que entraram em confronto com uma equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) na noite desta sexta-feira (22), entre as ruas da América e da Gamboa, em um dos acessos à comunidade no Centro do Rio. Na ação, dois suspeitos acabaram mortos e outros dois ficaram feridos. A polícia apreendeu dois fuzis, duas pistolas e drogas.
Entre os feridos, segundo a Polícia Civil, está o traficante Alexandre da Silva Santos, conhecido como 'Xandão', de 26 anos, apontado em investigações como atual liderança da Providência. De acordo com a DRE, ele assumiu o posto de número um na hierarquia daquela comunidade há pouco mais de uma semana, após a prisão do comparsa Evanilson Marques da Silva, o Dão da Providência.
Xandão e Igor Ribeiro dos Santos, de 21 anos, foram levados para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, os dois permanecem internados sob custódia, mas não correm risco de morte. Por conta da internação deles, a polícia mantém o policiamento reforçado nas imediações do hospital.
Para impedir possíveis retaliação de traficante por conta da ação desta sexta, a Polícia Militar intensificou o policiamento na região. 
Imagem mostra criminoso com fuzil apreendido
Os mortos na ocorrência, segundo a DRE, são os irmãos Yago Guimarães dos Santos, de 26 anos, o Marginal, e Jorge Guimarães dos Santos, de 28 anos, conhecido como Cabelinho.
Imagens obtidas pela Polícia Civil mostram Yago com o fuzil, um AK-47. A DRE acredita que o armamento é o mesmo apreendido nesta sexta.
Quem é Xandão
Principal alvo da ação desta sexta-feira, Alexandre da Silva Santos assumiu o posto de chefe do tráfico no Morro da Providência com a prisão do traficante Dão da Providência.
Segundo a polícia, Xandão ficou por pouco tempo no comando da comunidade que é ligada ao Comando Vermelho.
Ele é acusado de ter participado da morte do sargento PM Luiz Felipe Pinto Rodrigues, à época servindo no GSI do Governo do Estado, desempenhando a função de segurança do então secretário de governo. Alexandre possui 17 anotações criminais e quatro mandados de prisão pendentes contra ele.