Rio - As aulas na rede municipal de ensino do Rio voltarão a ser obrigatórias a partir do dia 3 de novembro. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira pelo secretário de Educação, Renan Ferreirinha, na Escola Municipal Calouste Gulbenkian, na Cidade Nova, no Centro do Rio. De acordo com o secretário, a medida está sendo possível graças a campanha de vacinação na cidade e de um preparo de todas as escolas que começaram o retorno presencial em fevereiro deste ano. A rede, no último dia 18, já tinha passado para o ensino presencial sem rodízio.
A pasta realiza a busca ativa desse grupo para evitar uma evasão escolar ainda maior. O secretário informou ainda que alunos com comorbidades poderão se manter no ensino remoto, mediante apresentação de laudo médico.
A rede municipal de ensino do Rio conta com 644 mil estudantes. A taxa dos que não participaram das aulas durante a pandemia - remota ou presencialmente - é de quase 4%.
Necessidade de reforço escolar
Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), a pasta está desenvolvendo algumas ações para ajudar neste momento de retomada das aulas 100% presenciais.
"Nós criamos o programa Reforço Rio, que prevê uma série de ações de reforço escolar para que a gente consiga garantir que nossos alunos aprendam a ler, a escrever, as operações básicas de matemática e todas as disciplinas de maneira adequada. Temos também tutoria entre nossos alunos, formação especializada para os professores e mais tempo de aula para reforço escolar. Além disso, lançamos uma iniciativa inovadora que é o “Tá On”, um programa que conecta universitários com alunos da nossa rede, garantindo assim uma tutoria individualizada, ou seja, um reforço escolar entre quem hoje está cursando uma universidade e quem está na nossa rede precisando de mais apoio", disse o secretário.
Escolas municipais retomaram aulas em definitivo e sem rodízio de turmas
As unidades municipais de ensino do Rio voltaram a receber os alunos na sua totalidade no último dia 18, sem rodízio nas salas de aula, como vinha acontecendo por conta dos protocolos impostos pela covid-19. Antes, havia um rodízio: cada turma frequentava a escola em um dia diferente, para evitar aglomerações e garantir o distanciamento nas salas.
O fim do rodízio de turmas priorizou os alunos que estão em alfabetização e nos anos de fim de segmento, como a Educação Infantil, e os ensinos Fundamental I e II. O grupo representa 300 mil dos 644 mil estudantes que frequentam as 1.543 escolas municipais do Rio.
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