Cláudio Castro, governador do RioCarlos Magno/Divulgação

Ao chegar aos seis meses de governo depois de empossado no cargo, é o momento de colocar em perspectiva o que construímos até agora para que seja possível, a partir das realizações do presente, avançar mais no futuro. O ambiente de diálogo tem prosperado e, hoje, trabalhamos para todos. Os desafios não são fáceis, exigem luta diária, mas o resultado é a certeza de que o Rio de Janeiro vive uma nova fase.
Na véspera da posse como governador, a concessão do saneamento foi tanto um sinal de um novo tempo, como também reflexo do esforço do governo para que o estado voltasse a crescer. O leilão da Cedae arrecadou R$ 22,6 bilhões, o que vai permitir universalizar o saneamento para 10 milhões de pessoas.
Também foi possível associar os investimentos das concessionárias à despoluição da Baía de Guanabara, da Bacia do Rio Guandu e do complexo lagunar da Barra da Tijuca. Além disso, em três anos, as empresas vão destinar R$ 1,8 bilhão a comunidades e favelas.
O reconhecimento do servidor é outro sinal do compromisso do governo do estado. Neste mês, os salários e pensões foram depositados, mais uma vez, antes do décimo dia útil. Em 13 meses, o pagamento foi antecipado em 12 ocasiões, assim como fizemos com a primeira parcela do 13º salário. O servidor ganha segurança e previsibilidade para se organizar e planejar sua vida. Os professores receberam ainda auxílio-tecnológico e aumento no valor do auxílio-transporte.
O planejamento e a boa gestão se converteram em fator de atração de investimentos. O Rio resgatou sua credibilidade. Hoje, 100% dos empregos perdidos durante a pandemia foram recuperados e quase 93 mil postos de carteira assinada, criados. O apoio aos empreendedores se deu em forma de crédito para 13 mil negócios, somando mais de R$ 160 milhões. A desburocratização proporcionou a abertura de 35 mil novas empresas, enquanto a estabilidade jurídica deu condições para que companhias como Magazine Luiza, União Química, Amazon e BRF escolhessem o Rio de Janeiro. O investimento público foi retomado com o maior pacote da história do estado: o Pacto RJ prevê R$ 17 bilhões em mais de 50 projetos e previsão de 150 mil novos empregos.
Os investimentos só foram possíveis porque há uma política de segurança pública eficiente. Registramos uma queda de 13% em roubos de carga nos nove primeiros meses do ano, o menor número para o período desde 2013. Nos assaltos de rua, houve redução de 6% em relação ao mesmo período de 2020 e chegamos ao menor número de homicídios dolosos em 31 anos, pelo oitavo mês consecutivo. A Força-Tarefa de Combate a Milícia prendeu mais de 900 criminosos e provocou prejuízos de R$ 2 bilhões a milicianos. O estado expandiu o policiamento de proximidade para 30 locais com o programa Bairro Seguro, presente nas zonas Norte, Sul, Oeste e Região Metropolitana. Não há local onde a polícia não entre.
Ao mesmo tempo, é dever do governo do estado zelar pelos mais vulneráveis. Para isso, criamos o SuperaRJ, auxílio emergencial que beneficia mais de 120 mil famílias, com até R$ 380 mensais. As unidades do Restaurante do Povo em Duque de Caxias e Campos já serviram mais de 6 mil refeições a preço popular. No Hotel Acolhedor, a população em situação de rua é acolhida e orientada. Para aliviar o custo de vida das famílias, o governo do estado abriu mão do ICMS do arroz, do feijão e do botijão de gás, a fim de colaborar com a redução do preço dos produtos.
Por fim, é fundamental agradecer aos profissionais da saúde que de forma tão dedicada cuidaram do povo fluminense. O governo do estado agiu rapidamente para distribuir, em até 48h, as vacinas, sem distinção entre interior e capital. São 22 milhões de doses aplicadas e 60% da população totalmente imunizada. Com a melhora do Mapa de Risco, conseguimos flexibilizar o uso obrigatório da máscara e retomar as aulas 100% presenciais nas escolas públicas.
Cada ação do governo busca assegurar que todo cidadão tenha as melhores condições de vida para si e sua família. Tenho certeza de que estamos na direção certa para recolocar o estado na posição que merece. Em seis meses de gestão, já começamos a transformar realidades da capital ao interior e vamos avançar ainda mais porque o Rio de Janeiro não tem tempo a perder.
* Cláudio Castro, governador do Estado do Rio de Janeiro