Dr. Jairinho e Monique mãe de Henry, saindo do IML antes de irem para o sistema prisional.Daniel Castelo Branco

Rio - As defesas de Monique Medeiros e do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, selecionaram juntas 46 testemunhas de defesa para nova etapa do processo em que ex-casal é acusado pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos. Parentes, amigos e funcionários que trabalhavam para a família à época do crime estão na lista. O grupo deve ser ouvido nos dias 14 e 15 de dezembro, que é quando está marcada a nova etapa preliminar do julgamento.
O documento com os nomes e alterações propostas pelos advogados foram encaminhados à juíza Elizabeth Machado Louro, titular do 2º Tribunal do Júri, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Dentre os convocados, a lista atual retira os nomes de testemunhas já ouvidas na fase de depoimentos da acusação, como é o caso do pai de Henry, Leniel Borel. O engenheiro foi um dos últimos a ser ouvido na fase de acusação e se emocionou muito ao lembrar dos últimos dias com o filho.
Monique Medeiros e Jairinho, companheiros na época do crime, estão presos desde o dia 8 de abril. A morte do pequeno Henry Borel aconteceu no dia 8 de março, quando o menino sofreu agressões do ex-vereador, segundo investigação.
Durante os depoimentos de acusação, a mudança de depoimentos da babá de Henry, Thayná Oliveira Ferreira. Nessa nova versão, dada no fim do dia 7 de outubro, a cuidadora do menino disse que não sabia das agressões de Jairinho contra o menino. Essa foi a terceira versão passara pela funcionária da família, que já havia prestado dois depoimentos à Polícia Civil.
Ao todo dez pessoas foram ouvidas na fase de acusação. A lista inclui, além de Thayná e do pai de Henry, o delegado responsável pelo inquérito inicial, Edson Henrique Damasceno, então na 16ª DP (Barra da Tijuca).