Dr. JairinhoReprodução

Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) julga, na tarde desta terça-feira, o pedido de habeas corpus de Doutor Jairinho, acusado de matar o enteado Henry Borel, de 4 anos, em março deste ano. O ex-vereador e a mãe do menor, Monique Medeiros, que também é investigada pelo crime, estão presos desde abril. 
A defesa de Jairinho questionou, no pedido de HC, os fundamentos da prisão preventiva dele por fraude processual e coação e também pediu que seu cliente responda em liberdade ou que a prisão seja substituída por medidas cautelares.
Convocação de novas testemunhas
Os advogados de Monique e Jairo Souza selecionaram 46 testemunhas de defesa para nova etapa do processo em que ex-casal é acusado pela morte do menino Henry Borel. Parentes, amigos e funcionários que trabalhavam para a família à época do crime estão na lista. O grupo deve ser ouvido nos dias 14 e 15 de dezembro, que é quando está marcada a nova etapa preliminar do julgamento.
O documento com os nomes e alterações propostas pelas defesas foram encaminhados à juíza Elizabeth Machado Louro, titular do 2º Tribunal do Júri, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Dentre os convocados, a lista atual retira os nomes de testemunhas já ouvidas na fase de depoimentos da acusação, como é o caso do pai de Henry, Leniel Borel.
O engenheiro foi um dos últimos a ser ouvido na fase de acusação e se emocionou muito ao lembrar dos últimos dias com o filho.