Márcio Alessandro Lima com os filhosArquivo pessoal

Rio - Filha do coordenador do Fundo Municipal de Saúde de Mesquita, Márcio Alessandro Lima de Souza, de 46 anos, Kathleen Marcele Mendonça de Souza desabafou pela primeira vez após a morte do pai. "Meu pai era um homem bom. Perdi meu melhor amigo", disse a jovem. O servidor foi morto a tiros na manhã desta quinta-feira (18) em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense
O corpo de Márcio Alessandro será enterrado nesta sexta-feira (19) em Mesquita. O sepultamento está previsto para acontecer às 15h30 no Cemitério Jardim da Saudade. 
Aos 46 anos, Márcio vivia uns dos melhores momentos de sua vida, segunda a filha. Ele foi assassinado logo após deixar os netos na escola. Segundo familiares, ele não tinha inimigos e não sofria nenhum tipo de ameaças. 
"No último dia de vida ele fez o que mais amava, deixou os netos Davi e Alice na escola. Ultimamente ele estava tão feliz e realizado pelas conquistas. Ele era um homem bom, não tinha inimigos", contou Kathleen.
O funcionário da Prefeitura de Mesquita foi atacado a tiros no bairro Moquetá. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele chegou a ser levado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas não resistiu.
As investigações são da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. A polícia ainda não divulgou a principal linha de investigação. Agentes da especializada estão em diligência para conseguir imagens de circuito de segurança que possam ter flagrado quem matou o coordenador do Fundo Municipal de Saúde. 
A Prefeitura de Mesquita lamentou a morte do funcionário. "Colega querido e respeitado por todos", diz parte da nota do executivo.