Sérgio Dias é empresário e lutador de jiu-jitsuReprodução

Rio - O campeão brasileiro de Jiu-Jitsu Sérgio Dias, conhecido como Serginho, de 45 anos, estava como passageiro do bimotor que caiu no último dia 24 em mar aberto entre os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O empresário e o copiloto da aeronave José Porfírio estão desaparecidos.
Serginho é dono de uma empresa de blindagem de veículos, a MF4 Blindados, em Jacarepaguá, que mantém uma rede de famosos que fazem propaganda para a marca. 
O ator Felipe Titto e o surfista Pedro Scooby estão entre os amigos da vítima. O ex-piloto de Fórmula 1 Rubinho Barrichello também faz publicidade para a empresa da vítima.
Horas após a queda do bimotor, Felipe Titto pediu em suas redes sociais uma rede de oração. "Tivemos uma notícia terrível. Um irmãozinho meu sofreu acidente de avião. Não podemos perder a fé. Ficaram na busca o dia inteiro por ele, o Serginho. Pedimos oração e energia de vocês para isso. ", escreveu.
Mulher de Serginho e mão de dois filhos do empresário, Tatiana Fogaça usou sua conta no Instagram no domingo (28) para se pronunciar pela primeira vez sobre o acidente. Na publicação, Tatiana agradece o trabalho de buscas e faz um apelo para que as autoridades não desistam de encontrar as vítimas.
"Apesar de todos os esforços das autoridades envolvidas, a quem dedicamos nosso mais sincero agradecimento, até o momento ele ainda não foi encontrado. Pedimos que não percam as esperanças e sigam na busca para encontrá-lo", diz o texto, que também pede uma corrente de oração. 
O surfista Pedro Scooby aderiu a uma campanha de parentes das vítimas que cobram a utilização de equipamentos para ajudar nas buscas, como o navio sonar da Marinha, drone com infravermelho da Fab e helicóptero com câmera térmica do Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar do Rio. 
Nas redes sociais, a mãe do copiloto José Porfírio vinha cobrando a Marinha para que participasse das buscas. Após a nota divulgada à imprensa sobre uma mchila encontrada no último sábado, parentes questionam porque a coordenada não foi divulgada.
"Marinha, onde vocês estão trabalhando que ninguém vê vocês? Por que não passam as coordenadas de onde acharam a mochila já que possivelmente o avião estaria perto? Possuem ideia de quanto esse ponto seria importante para as buscas?", cobrou Ana Regina, a mãe do copiloto.
Os Bombeiros do Rio de Janeiro e a Força Aérea Brasileira seguem no sexto dia de trabalho nesta terça-feira (30), dificultado por chuvas na região.