O sindicato dos trabalhadores alegou que o último reajuste salarial da categoria profissional foi em junho de 2019 Maíra Coelho

Rio - Sem acordo e com mais um capítulo. Foi assim que terminou, na tarde desta terça-feira (30), a audiência de conciliação na Seção Especializada em Dissídios Coletivos (Sedic) do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), presidida pela presidente do regional fluminense, desembargadora Edith Tourinho. Na audiência, tanto os representantes dos rodoviários, quando o TRT, não chegaram a um acordo. Agora, o caso vai para as mãos do Ministério Público do Trabalho (MPT). A Justiça manteve a decisão liminar que proíbe a paralisação da categoria.
Participaram da audiência representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de passageiros urbanos, intermunicipal, interestadual, fretamento, turismo, escolar, cargas, logísticas e diferenciados do município do Rio de Janeiro (Sintrucad – Rio); do Sindicato das Empresas de Ônibus da cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus); e o Município do Rio de Janeiro.
Em ata, o sindicato representante dos trabalhadores reiterou o pedido de reconsideração apresentado nos autos para restabelecimento da garantia constitucional do exercício de greve, informando que foram cumpridos todos os requisitos para a deflagração do movimento. No último domingo (28), uma liminar concedida pelo TRT/RJ suspendeu a greve dos rodoviários do Rio de Janeiro, marcada para começar na madrugada do dia 29.
O sindicato alegou, ainda, que o último reajuste salarial da categoria profissional foi em junho de 2019 e que as tratativas de negociação para reajuste "até então têm sido infrutíferas".
Durante a audiência, a empresa Rio Ônibus disse que nesta quarta-feira (1) será realizada uma audiência no processo de mediação que tramita no Ministério Público do Trabalho sobre a questão. A companhia frisou ainda que não teria condições de hoje aceitar a proposta feita pelo MPT, durante a audiência da Sedic, de que fosse ofertado algum tipo de antecipação para o reajuste salarial.