Audiência de conciliação entre rodoviários, prefeitura e empresas de ônibus está marcada para esta terçaMarcos Porto/Agência O Dia
Audiência de conciliação entre rodoviários, prefeitura e empresas de ônibus está marcada para esta terça
A categoria havia marcado para a madrugada desta segunda-feira o início da greve, mas decisão da Justiça do Trabalho suspendeu a paralisação
Rio - Uma audiência de conciliação entre o Sindicato dos Rodoviários, a Prefeitura do Rio e os representantes das empresas de ônibus está marcada para às 14h desta terça-feira. A categoria havia marcado para a madrugada desta segunda-feira o início da greve, mas decisão da Justiça do Trabalho suspendeu a paralisação. A reunião, que será telepresencial, será liderada pela presidente do TRT/RJ, que também é a presidente da Sedic (Seção Especializada em Dissídios Coletivos), desembargadora do Trabalho Edith Tourinho.
A greve alcançaria os ônibus da cidade do Rio e os articulados do BRT. A decisão que impediu o movimento da categoria foi do desembargador Álvaro Luiz Carvalho Moreira, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Caso a liminar seja cassada e não haja definição na audiência de conciliação, rodoviários devem convocar uma nova assembleia. A categoria pede o reajuste salarial que não é concedido há dois anos.
Os rodoviários acataram a decisão liminar e não realizaram a paralisação, mas permanecem em estado de greve. "Nós tivemos ontem, por força de uma decisão liminar, a suspensão da assembleia que definiria sobre uma possível paralisação devido a intransigência do setor patronal. Nossos trabalhadores estão há dois anos e meio sem nenhum reajuste no salário, na cesta básica. Nossa reivindicação é mais do que justa. Houve uma decisão exagerada que cassou um direito garantido na Constituição", afirmou o presidente do sindicato, Sebastião José.
Em contrapartida, a Rio Ônibus, o sindicato das empresas de ônibus, pediu na última sexta-feira que os rodoviários não façam greve. Segundo o porta-voz Paulo Valente, uma paralisação pode 'determinar o encerramento" de algumas empresas.
"Os consórcios pedem aos rodoviários que não façam greve. Temos que continuar atendendo a população, que já está bem sacrificada. Estamos buscando soluções com sindicatos, Ministério Público do Trabalho e prefeitura para que possamos superar essa crise no setor. Qualquer movimento de greve hoje pode determinar o encerramento da atividade de algumas empresas", afirmou Valente.
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