O projeto é uma parceria entre a prefeitura, a secretária municipal de Assistência Social e organizações civisDivulgação
Ao todo, serão oferecidas 225 vagas, que irão impactar diretamente 2.300 usuários que passarão pelas comunidades terapêuticas durante os seis meses de convênio, divulgado no fim de setembro. Quatorze instituições se candidataram e sete foram selecionadas.
Aguinaldo Silva, 42 anos, é motorista e está em fase final de recuperação do vício das drogas em uma das comunidades terapêuticas que firmou convênio com a Prefeitura. Ele foi para lá depois de frequentar o Centro POP, na Central do Brasil, e passar por uma triagem feita pela equipe da Assistência Social. "Vivi muito tempo nas ruas por causa das drogas e perdi tudo", relembrou. "Mas sempre recebi muito carinho dos funcionários da Prefeitura, que insistiram muito para que eu ficasse abrigado no Centro POP da Central do Brasil".
Com o apoio da família, o motorista conta que conseguiu reunir forças para lutar contra as drogas. Ele pretende voltar a ter uma vida normal após terminar o tratamento. "Penso em voltar para a minha família, que sofreu muito durante todo esse processo. Quero dar mais atenção e carinho para os meus três filhos. Espero conseguir um trabalho e mostrar para eles que essa vida de drogas e bebidas só leva à destruição. Que eles possam, a partir de agora, ter no pai um exemplo positivo, que consegue vencer e dar um salto por cima das dificuldades", emocionou-se.
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