Dr. JairinhoReprodução
Defesa pede à Justiça que Jairinho passe por avaliação psicológica
Advogado afirma que o objetivo é traçar o perfil psicológico do ex-vereador. Caso aceita, avaliação acontecerá dentro da prisão
Rio - A defesa do ex-vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, fez um pedido ao II Tribunal do Júri para que seja elaborado um laudo de avaliação psicológica do ex-parlamentar. Jairinho está preso desde 8 de abril deste ano, acusado da morte de seu enteado, o menino Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março, no apartamento onde ele morava com a mãe da criança, Monique Medeiros, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Jairinho é réu pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado, além de fraude processual e coação no curso do processo. A continuação da audiência de instrução e julgamento do processo que apura a morte de Henry acontece nos dias 14 e 15 de dezembro. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), o pedido da defesa foi anexado ao processo nesta quarta-feira (1º), mas a juíza Elizabeth Machado Louro ainda não se manifestou.
Segundo o advogado Braz Sant’Anna, o objetivo da avaliação é traçar o perfil psicológico do ex-vereador. Caso o pedido seja aceito, a avaliação acontecerá dentro da Cadeia Pública Pedrolino Oliveira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, também na Zona Oeste, onde ele está preso, e o laudo será feito pelas psicólogas Raquel Veloso da Cunha e Helena Magalhães Soares Pinto, contratadas pela família de Jairinho.
No último dia 28, a defesa entrou com um mandado de segurança no TJRJ para que ele recupere seu cargo de vereador na Câmara Municipal do Rio. Ele, que também é médico, teve seu mandato cassado em junho, dois meses após ser preso. Em 11 de novembro, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) prorrogou a suspensão de seu registro médico.
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