Rogério de Andrade foi patrono da Mocidade Independente de Padre MiguelBANCO DE IMAGENS
STF suspende julgamento que discute fim da ação contra Rogério de Andrade
Patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel é acusado de ter mandado matar o contraventor Fernando Iggnácio
Rio - O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, nesta terça-feira, o julgamento do encerramento da investigação do contraventor e patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel, Rogério de Andrade. Ele é um acusado de mandar matar o contraventor Fernando de Miranda Iggnácio, em novembro de 2020.
Na decisão, o ministro Ricardo Lewandowski pede mais prazo para a análise do caso. A interrupção acontece após o ministro Nunes Marques pedir para trancar a ação penal e o ministro Edson Facchin de não conceder o habeas corpus a Rogério de Andrade.
Relator do processo, o ministro Nunes Marques concedeu uma liminar que determinou a suspensão da prisão preventiva de Andrade. Para o ministro, o Ministério Público do Rio denunciou o contraventor com base na teoria de que a morte de Iggnácio tenha sido consequência da disputa pelo jogo do bicho.
Em março deste ano, a juíza Viviane Ramos de Faria, da 1ª Vara Criminal do Fórum da Capital, determinou a prisão preventiva de Rogério de Andrade pela morte de Fernando Iggnácio. No mesmo mês, o MPRJ denunciou Rogério de Andrade e mais cinco pessoas pelo assassinato do contraventor, no 10 de novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. A vítima e o denunciado Rogério de Andrade, são, respectivamente, genro e sobrinho do falecido contraventor Castor de Andrade, que foi chefe do jogo do bicho no Estado.
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