Polícia Civil bobinas de aço durante operação na Baixada FluminenseDivulgação

Rio - Em três dias da Operação Captura III, agentes das delegacias do Departamento-Geral de Polícia da Baixada (DGPB) prenderam 62 pessoas em 13 municípios da Baixada Fluminense. A ação, que iniciou na terça-feira (14) e encerrou na última quinta-feira (16), tinha como objetivo prender acusados de roubos, furtos, receptação, tráfico de drogas, homicídios e outros crimes. Cerca de 150 agentes participaram da ação. Na primeira edição da Operação Captura os agentes prenderam 37 pessoas. Já na segunda, 49 autores de diversos crimes foram presos.  
Entre os presos da operação mais recente está um pastor de uma igreja evangélica de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, preso na quinta-feira (16), por policiais da 66ª DP (Piabetá). Ele é acusado de abusar de pelo menos duas fiéis durante sessões de psicanálise em seu consultório particular. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão temporária de 30 dias.
Pastor é preso em Magé acusado de abusar sexualmente de 10 mulheres. - Divulgação.
Pastor é preso em Magé acusado de abusar sexualmente de 10 mulheres.Divulgação.


As investigações começaram no início deste mês, após denúncia de uma vítima. Ela relatou ter sido abusada sexualmente durante uma sessão de hipnose no consultório do pastor, localizado em Piabetá, no município de Magé. Ao saber do ocorrido, outra vítima procurou a delegacia e relatou a violência sofrida.

Em depoimento, contou que era membro da igreja e que, durante uma reunião com jovens, o pastor a convenceu a fazer terapia e psicanálise. A mulher disse que foi abusada sexualmente diversas vezes durante as consultas. Após os registros, os agentes descobriram que o acusado planejava fugir para Brasília. Com a prisão decretada pela Justiça, ele foi capturado.
Integrantes de quadrilha de roubo de cargas também foram alvos da operação
Integrantes de uma quadrilha de roubo de cargas, que agiam principalmente em São Paulo, também foram alvos da operação. Agentes da 60ª DP (Campos Elíseos) começaram a investigar o grupo em setembro deste ano, após o registro de vários casos ocorridos na região. A quadrilha furtava a mercadoria, forjava roubos e levava para São Paulo.

Os policiais chegaram até a dupla após receberem informações de que pegariam uma carga de bobinas de aço em Volta Redonda, Região do Médio Paraíba do Rio de Janeiro, avaliada em cerca de R$ 200 mil. Após cruzamento de dados de inteligência, os criminosos foram abordados na cidade de Paulínia, em São Paulo. A dupla foi flagrada junto aos veículos e sem as cargas, mas levou os policiais até o local onde estava o material furtado, que foi devolvido para a empresa.