Chieppe alertou para a importância de manter as medidas de proteção e completar o esquema vacinalMarcos Porto/Agencia O Dia
ÔMICRON: Veja o que o Secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, diz sobre as análises das amostras da nova variante.
— Secretaria de Estado de Saúde (@SaudeGovRJ) December 30, 2021
Além disso, é bom lembrar:
adote medidas de prevenção contra o vírus;
complete o esquema vacinal. #sauderj #unidospelavida #covid @GovRJ pic.twitter.com/4nOeCiZZnY
Também nesta sexta-feira, durante a reabertura da estação Golfe Olímpico do BRT, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que parece ser inevitável que a cidade registre um aumento significativo de casos da covid-19, mas que o município está monitorando e está preparado caso o crescimento realmente aconteça.
"Todos nós, no nosso ambiente e no nosso convívio, a gente começa a ouvir: "tem alguém com covid". Parece inevitável, isso a gente vai monitorando, informando, mas que a gente deve ter, certamente, um aumento significativo dos casos de covid. Isso ainda não se manifestou em internações, em problemas mais graves, mas nós estamos preparados para isso, mobilizados", explicou o prefeito.
Na entrega da estação, Paes também confessou estar mais preocupado com a transmissão da doença nas festas de Ano Novo realizadas em ambientes fechados, do que no Réveillon na Praia de Copacabana. O espetáculo deste ano não terá os tradicionais shows, que precisaram ser cancelados pela prefeitura por conta do risco do aumento de casos da variante Ômicron. Entretanto, haverá 16 minutos de queima de fogos com trilha sonora, que será transmitida por torres de som instaladas ao longo da faixa de areia.
"Nós entendemos que não há mais muito ambiente para novas restrições, mas, é óbvio que as pessoas têm que ficar atentas. As pessoas estão sempre perguntando do Réveillon em Copacabana e esse é o que menos me preocupa. Me preocupa muito mais as festas que as pessoas fazem em ambiente fechado, as famílias se encontrando no dia 31 de dezembro, isso, em geral, são locais de transmissão muito mais intensos."
Na última terça-feira (28), o secretário Alexandre Chieppe afirmou que não irá exigir atestado médico para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. A declaração aconteceu após a fala do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que a vacinação para este grupo seria autorizada apenas com prescrição médica e um "termo de consentimento livre esclarecido".
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) disse que a exemplo do que já acontece com todos os imunizantes do calendário nacional de vacinação, "não será necessária apresentação de prescrição médica para imunização de crianças no estado do Rio". Além disso, falou que entende que, "à luz das evidências atuais e dos conhecimentos já adquiridos sobre as vacinas para a covid-19, os benefícios da vacinação na população de crianças de 5 a 11 anos, com a vacina da Pfizer, superam os eventuais riscos associados à vacinação, no contexto atual da pandemia".
No dia 24 de dezembro, o prefeito Eduardo Paes já havia dito que não será exigido atestado médico para vacinar crianças contra a doença na cidade. Ele disse se basear no parágrafo do artigo 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que aponta como atribuição do Sistema Único de Saúde (SUS) a prevenção de doenças na população infantil, a partir da vacinação.
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