Carreata acontecerá de Santa Cruz à CatedralBath Santos/Prefeitura do Rio

Rio - Por causa da pandemia, a tradicional procissão de São Sebastião pelas ruas do Centro do Rio mais uma vez não vai acontecer para evitar aglomerações e a exposição das pessoas ao vírus da covid-19. De acordo com a programação da Arquidiocese do Rio, no dia 20 de janeiro haverá uma carreata, que sairá da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, na Zona Oeste, em direção à Catedral de São Sebastião, no Centro, onde será realizada uma missa solene ao padroeiro da cidade.
Além da carreata, a Arquidiocese do Rio de Janeiro também se preparou para vivenciar, entre os dias 7 e 19 de janeiro, a Trezena de São Sebastião. Neste período de treze dias, a imagem missionária do padroeiro vai percorrer vários lugares da cidade com orações.
Nesta segunda-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, recebeu o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Dom Orani Tempesta, que levou a imagem peregrina de São Sebastião. A visita acontece desde 2010 e faz parte da programação da festa do santo.

Dom Orani chegou à sede da Prefeitura e, ainda na parte externa do prédio, foi recepcionado por Paes. O prefeito carregou a imagem de São Sebastião até o local em que foi realizada uma celebração em homenagem à visita.
"É uma bênção o Rio de Janeiro ter um padroeiro como São Sebastião, que é um santo forte, resiliente, lutador, perseverante. O mundo vive um momento de muita dificuldade, mas a nossa cidade está abençoada por esse padroeiro especial. Viva São Sebastião, viva o Rio de Janeiro!", disse o prefeito.

Durante a celebração, Dom Orani Tempesta pediu a São Sebastião que interceda, principalmente, pelo fim da pandemia de Covid-19.
Quem foi São Sebastião?

São Sebastião foi um leigo e soldado cristão, nascido em Milão, na Itália, por volta do século III, embora haja versões de que tenha nascido em Narbonne, na França.

Nas fileiras romanas, São Sebastião chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do Imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Denunciado por isso, foi condenado à morte. Amarrado a um tronco, foi atingido por flechas, mas se salvou.

Recuperado, demonstrou coragem e se apresentou novamente ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, e o acusando de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte, em 20 de janeiro de 288.