SME diz que para ter funcionamento pleno das escolas é prioridade ter o reforço de professores nas unidadesDivulgação

Rio - A Secretaria Municipal de Educação (SME) convocou, nesta sexta-feira, um grupo de 1.121 professores para reforçar as equipes das escolas da rede. Os profissionais devem apresentar documentos e, logo depois, passar por perícia médica para só então tomarem posse. De acordo com o Diário Oficial do Município, há selecionados para turmas da educação infantil e do ensino fundamental.
Segundo a SME, é uma prioridade garantir que os profissionais estejam em sala de aula para o funcionamento pleno das escolas. Em 2021, segundo a pasta, foram convocados 1.091 professores, e outros 500 tiveram a jornada ampliada para 40 horas. A prefeitura também pretende migrar mais 500 professores para o regime de 40 horas e a convocação de 750 inspetores. As aulas na rede do município voltam na próxima segunda (7).
A prefeitura aposta na imunização como principal frente para um retorno às aulas de maneira segura, em meio à onda de contágio pela Ômicron. O prefeito Eduardo Paes esclareceu que não haverá "passaporte da vacina" para crianças frequentarem a escola na rede municipal. O protocolo para casos de covid nas salas é de afastar apenas o aluno diagnosticado ou com sintomas, e não toda a turma, como acontecia anteriormente.
O secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, acrescentou que a cobrança de vacinação será incluída quando a vacina infantil contra a covid-19 for registrada no Plano Nacional de Imunização.
"Nenhuma criança será prejudicada nesse momento. A gente tem em todo ano o processo de matrícula, onde temos checagem com as famílias, essa vacina não foi incluída no PNI. Nosso foco é avançar com a vacinação das crianças e garantir que estejam na escola. Dito isso, estaremos conscientizando, esperando que os pais tenham sensibilidade de vacinar", disse o secretário municipal de Educação.
Adiamento das aulas presenciais no Colégio Pedro II desagrada pais, professores e alunos
O Conselho Superior do Colégio Pedro II (Consup) decidiu adiar a volta das aulas presenciais na instituição, que estava marcada para a próxima segunda-feira (7). Com isso, o modelo híbrido está mantido com os alunos indo ao colégio a cada 15 dias. No dia 25 de fevereiro, haverá uma nova reunião para decidir as condições do ensino.
A decisão gerou debate nas redes sociais, já que os colégios privados e os públicos, municipais e estaduais, estão tendo aulas 100% presenciais. Muitos dos responsáveis e alunos não concordam com a medida tomada pelo Consup. Outros, entendem que o risco de contaminação dos adolescentes e crianças devem impedir o retorno.
O prefeito Eduardo Paes fez duas publicações nas redes sociais se mostrando contrário ao mantimento do sistema híbrido de educação.
Em nota, o Colégio Pedro II ressaltou que da 52ª semana epidemiológica para a 53ª, houve um aumento de 1.193 casos para 133.263 no estado do Rio de Janeiro. Além disso, lembra que ocorreu um surto de gripe na cidade. Segundo a instituição, o surto da Ômicron se estenderá até o final de fevereiro. Em relação à vacinação, também será cobrado o comprovante dos alunos, a menos que um indivíduo apresente restrições à vacina.