Decisão permite que cada município decida sobre obrigatoriedade do uso de máscarasDivulgação/Secretaria de Estado de Saúde

Rio - O secretário Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, comentou nesta sexta-feira (4) a decisão do governo de permitir que cada município do estado decida sobre a continuação da obrigatoriedade do uso de máscaras em todos os ambientes, fechados ou abertos, respeitando seu cenário epidemiológico. De acordo com ele, em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo, a decisão se baseia na conjuntura atual, que se mostra bastante positiva para o início de uma flexibilização nas normas. Além disso, o não surgimento de uma nova variante do coronavírus foi um dos fatores determinantes para o decreto.
"O fato de não ter nenhuma nova variante aparecendo no estado é mais um elemento para ajudar na tomada de decisão sobre o fim do uso da máscara em ambiente fechado. Existe pouca possibilidade do Rio ter uma nova onda de transmissão, em curto ou médio prazo, já que não há uma nova variante circulando no mundo", explicou.
Segundo Chieppe, a decisão publicada no decreto também leva em conta municípios que ainda não conseguiram se recuperar de novas ondas, por isso, cada uma das 92 cidades do estado tem a liberdade de optar por continuar com a obrigatoriedade de máscaras ou dar fim à medida, levando em conta a situação epidemiológica e a cobertura vacinal.

“A gente tem uma realidade muito diferente em alguns municípios do estado. No interior alguns municípios estão saindo agora de uma quarta onda da variante Ômicron, com indicadores ainda um pouco elevados, principalmente no que se diz respeito à taxa de ocupação e mortalidade. Cada município deve tomar essa decisão com base nessa realidade local" explica.

O secretário ainda afirmou saber que nem todos os municípios podem fazer uma autoavaliação com facilidade e se colocou à disposição, junto com a SES, para auxiliar nesse processo.

“A Secretaria Estadual de Saúde, através do seu corpo técnico, está à disposição para apoiar os municípios nessa tomada de decisão. Municípios pequenos têm mais dificuldade para fazer essa avaliação, então ela pode ser feita em conjunto com o nosso corpo técnico” disse.