Sede da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), no Centro de Niterói, na Região MetropolitanaReprodução
Ataque a tiros a bar em Itaboraí teria acontecido por disputa entre milicianos da região
Na ação, três pessoas morreram e uma ficou ferida na noite desta quinta-feira
Rio - A Polícia Civil investiga o ataque a tiros que causou a morte de três pessoas e deixou uma ferida em um bar de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. Uma das linhas de investigação dos agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) é de que o crime teria acontecido por causa de uma disputa entre milicianos da região. A informação é do RJ2.
Na noite desta quinta-feira, homens em um carro passaram atirando em direção a um bar na Rua Clara Borges de Souza, no bairro Novo Horizonte, em Manilha. De acordo com a Polícia Militar, um militar se apresentou no local da ocorrência informando que ele passava pela região no momento dos disparos. Ele disse que reagiu atirando contra os criminosos que estavam no veículo e teria machucado o tornozelo no momento em que buscou abrigo.
Um dos atingidos foi o policial militar Fábio Souza de Lima, 43 anos. Ele foi levado ao Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), no Colubandê, após ser ferido com um tiro na cabeça. Na madrugada desta sexta, ele passou por uma cirurgia que durou cerca de quatro horas. Próximo ao local onde o policial ferido estava, a equipe encontrou um homem, que não teve a identificação divulgada, já sem vida.
Uma outra equipe policial encontrou um homem baleado dentro de um carro parado nas proximidades do bar. Ele foi levado para o Hospital Municipal Desembargador Leal Lima Júnior (HDLJ), mas não resistiu aos ferimentos.
Os policiais apreenderam quatro pistolas, carregadores de pistola e fuzil, uma granada, um cinto tático e munições no interior do carro. Mais tarde, os militares foram à UPA de Manilha para verificar a entrada de um homem baleado. Ele foi transferido para o HEAT, mas também não resistiu.
Dois dos mortos foram identificados: Maycon Fernandes, que tinha uma passagem pela polícia, mas não informaram qual crime é atribuído a ele; e Valdeci Oliveira, que não possuía anotações criminais.
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