Secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz disse que índice de positividade dos testes vem caindoReginaldo Pimenta

Rio - O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, defendeu nesta segunda-feira a suspensão das duas principais medidas restritivas em vigor na cidade: obrigatoriedade da máscara em ambiente fechado e o 'passaporte da vacina'. Soranz reconheceu que se houver surgimento de novas variantes, as medidas restritivas podem voltar. Mas segundo ele, não é necessário mantê-las no atual cenário epidemiológico favorável.

"Se tiver alguma nova variante, obviamente, a gente vai precisar rever essas flexibilizações. Sem nenhuma nova variante aparecendo, como não está acontecendo agora, sem nenhum cenário de aumento de casos, não faz sentido a gente manter todas as medidas"
Em agenda com a imprensa no Planetário da Gávea, Soranz argumentou que a capital apresenta a menor taxa de transmissão desde o início da pandemia.
"A gente tem uma taxa de 0,51. É a menor desde que a covid-19 se instalou no Brasil. Considerando a taxa de transmissão, o baixo número de pessoas internadas por covid-19, só 0,9% das pessoas internadas. O índice de positividade dos testes vem caindo a cada dia. Neste momento, de cada 100 testes realizados, somente quatro são positivos", afirmou o secretário.
A secretaria realizou uma apresentação do cenário epidemiológico ao comitê, que é composto por doze pessoas, com integrantes do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde, da Fiocruz, Uerj e UFRJ. "A secretaria já vem colocando que defende a desobrigação das medidas restritivas, considerando a alta cobertura vacinal. São 99% das pessoas acima de 12 anos com duas doses. 54% tomaram a dose de reforço. É muito difícil haver aumento de casos graves com alta cobertura vacinal", defendeu.