Ataque a tiros em Itaboraí deixa três mortos e PM gravemente feridoReprodução TV Globo
PM baleado na cabeça em ataque a tiros em Itaboraí segue em estado grave
Fábio Souza de Lima, de 43 anos, aproveitava sua folga em um bar, quando acabou sendo atingido no tiroteio. Ele está internado há cinco dias
Rio - O policial militar Fábio Souza de Lima, de 43 anos, baleado na cabeça após um ataque a tiros em um bar, em Itaboraí, está há seis dias internado no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o agente permanece com quadro de saúde grave nesta quarta-feira.
Na noite da última quinta-feira (03), homens em um carro passaram atirando em direção a um bar na Rua Clara Borges de Souza, no bairro Novo Horizonte, em Manilha, no município de Itaboraí, na Zona Metropolitana. O PM, que estava sentado no bar, foi encontrado ferido com um tiro na cabeça.
Fábio, que estava de folga, foi socorrido para o Hospital Alberto Torres (Heat) em estado gravíssimo. Próximo ao local onde o policial ferido estava, socorristas encontraram um outro homem já sem vida.
De acordo com a Polícia Militar, um outro militar se apresentou no local da ocorrência informando que ele passava pela região quando testemunhou os disparos. Ele disse que reagiu atirando contra os criminosos que estavam no veículo e teria machucado o tornozelo no momento em que buscou abrigo.
Uma outra equipe policial encontrou um homem baleado dentro de um carro parado nas proximidades de onde ficava localizado o bar. Ele foi levado para o Hospital Municipal Desembargador Leal Lima Júnior (HDLJ), mas não resistiu aos ferimentos.
Dentro do veículo, policiais apreenderam quatro pistolas, carregadores de pistola e fuzil, uma granada, um cinto tático e munições no interior do carro. Mais tarde, os militares foram à UPA de Manilha para verificar a entrada de um homem baleado. Ele foi transferido para o Heat, mas também não resistiu.
Dois dos mortos foram identificados: Maycon Fernandes, que tinha uma passagem pela polícia, mas não informaram qual crime é atribuído a ele; e Valdeci Oliveira, que não possuía anotações criminais.
Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações continuam pela equipe da DHNSG para apurar a autoria do crime, motivação e o esclarecimento de todos os fatos.
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