Fernanda Gonçalves de Carvalho Donato é a principal suspeita de matar vizinho com substância tóxica no Chachambi Divulgação

Rio - O Portal dos Procurados lançou cartaz, na noite desta sexta-feira, pedindo informações que ajudem a localizar Fernanda Gonçalves de Carvalho Donato, de 31 anos. Ela é a principal suspeita de matar o vizinho aposentado, Carlos Jorge Rodrigues Jaber, de 65 anos, com uma injeção contendo substância tóxica no apartamento da vítima, no Cachambi, Zona Norte do Rio. O crime, apresentado inicialmente como um caso de morte sem assistência médica, foi cometido no dia 29 de dezembro do ano passado e esteve em investigação durante dois meses na 23ª DP (Meier).
"Fizemos a exumação do corpo e constatamos que ela injetou uma substância no braço esquerdo da vítima que resultou na morte por infarto. Depois, ela sai do prédio disfarçada com uma touca branca. O crime aconteceu entre meia-noite e 3h30 da madrugada de 29 de dezembro de 2021", disse o delegado Deoclecio Assis, responsável pelo caso.

De acordo com investigações, Fernanda Gonçalves se aproximou da vítima após ele ficar viúvo e passou a frequentar o apartamento dele, na Rua São Gabriel, no Cachambi. Segundo o inquérito, vídeos, que O DIA teve acesso, mostram que Fernanda colocou os objetos no carro do aposentado, que estava na garagem do edifício, e dirigiu até o estacionamento de uma farmácia nas redondezas. No local, ela retirou seu disfarce e fez fotografias do Onix que foram publicadas em anúncios nas redes sociais. Horas mais tarde, às 11h33, ela foi vista na cidade de Saquarema, na Região dos Lagos, trocando o veículo por outro, ano 2005, da marca BMW. A Justiça disse que a filha da vítima constatou que, além do carro de seu pai, duas TVS, 2 mil euros, um celular, documentos e chaves haviam sumido. Os valores roubados pela criminosa totalizam a quantia de mais de R$ 100 mil.

Uma semana após o latrocínio (roubo seguido de morte), Fernanda passou a ligar para a mulher com quem trocara os carros e a ameaçá-la. No decorrer da investigação, foi identificado ainda que ela coagiu testemunhas para tentar ocultar a sua participação no crime, utilizando-se de falsas insinuações de parentesco com notórios contraventores do Rio, razão pela qual foi indiciada e denunciada também por coação no curso do processo.

Na denúncia da 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área Méier e Tijuca do Núcleo Rio de Janeiro, o Ministério Público destaca que Fernanda chegou a argumentar com a proprietária do BMW que, caso ela reclamasse sobre o caso em Saquarema, "a localidade viraria uma praça de guerra, novamente sugerindo causar-lhe mal injusto e grave, invocando grau de afinidade com milicianos e bicheiros para reforçar a intimidação.

Contra Fernanda foi expedido um mandado de prisão preventiva pela 36ª Vara Criminal da Comarca da Capital, pelo crime de latrocínio e coação no curso do processo. A polícia também afirma que existem anotações criminais contra a mulher desde 2006.

Disque Denúncia recebe informações sobre a localização de Fernanda Donato, nos seguintes canais de atendimento:
 
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