Prefeito Eduardo Paes durante início de desmontagem da Arena do Futuro, no Parque Olímpico da BarraDivulgação

Rio - Foi iniciada, na manhã desta terça-feira, a desmontagem da Arena do Futuro, que recebeu o handebol durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. Nesta etapa, serão retirados somente os equipamentos e materiais que vão permitir a construção de quatro novas escolas, com 10 salas de aula cada uma, sendo três de atividades e capacidade para 245 alunos.
Arena do Futuro começa a ser desmontada no Parque Olímpico - Divulgação
Arena do Futuro começa a ser desmontada no Parque OlímpicoDivulgação
O prefeito Eduardo Paes, o secretário de Infraestrutura, Jorge Arraes, e o presidente da Rio-Urbe, Rafael Salgueiro, presenciaram o início das obra no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
"Todas essas estruturas olímpicas já foram concebidas com essa facilidade de desmontagem e para que parte do material, não todo, pudesse ser aproveitado para a construção de escolas públicas. Todas na Zona Oeste. Serão escolas novas. É o primeiro passo para executar o nosso Plano de Legado Olímpico, que ficou largado nos últimos anos", afirmou o prefeito do Rio.
A empresa vencedora da licitação deverá construir quatro escolas municipais na Zona Oeste do Rio. O resultado desta concorrência estava previsto para sair em julho do ano passado, mas um trâmite no Tribunal de Contas do Município atrasou o resultado. 
São R$ 78 milhões para desmontar as estruturas e construir quatro escolas nos bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Rio das Pedras e Bangu. De acordo com o projeto, as escolas José Mauro de Vasconcellos, Doutor Nelcy Noronha e Emiliano Galdino começarão a ser demolidas ainda neste mês para serem substituídas pelas novas construções. A previsão da prefeitura é de que as novas escolas sejam entregues em 18 meses.
"Os principais materiais a serem aproveitados são a fachada, as instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e as divisórias, que serão usadas para as salas de aulas. Vamos utilizar também os equipamentos que ficaram no local, como elevadores, tubulação e ar-condicionado", explicou o secretário de Infraestrutura, Jorge Arraes.
A destinação de estruturas e equipamentos olímpicos estavam previstas em 2016. As Arenas 1 e 2 e o Centro de Tênis serão concedidos á iniciativa privada para realização de eventos por quinze anos.
Já a Arena 3 vai virar uma escola para 850 alunos em tempo integral vocacionada para o esporte, intitulada Ginásio Experimental Olímpico.
Os secretários municipais de Educação, Renan Ferreirinha, e de Esportes, Guilherme Schleder, também participaram da cerimônia. Responsável pelo ensino municipal, Ferreirinha comemorou o anúncio dosequipamentos educacionais e destacou a sua importância para a rede. "É importante deixar claro que tratamos tudo com planejamento pedagógico. As famílias e os alunos foram muitos envolvidos desde o ano passado. E eles estão animados. Para a educação, é um grande legado", frisou Ferreirinha.
O velódromo, sob administração do Governo Federal, será administrado pela Prefeitura para absorver as atividades esportivas comunitárias e gratuitas que atualmente acontecem na Arena 3. A previsão é de que mil pessoas utilizem o espaço por dia. Haverá ginástica, artes marciais, academia e quadras de esportes coletivos. A empresa que vencer a licitação será responsável pela manutenção predial de todos esses equipamentos.
Além das instalações, o vencedor da iniciativa privada será responsável pela construção de uma nova pista de atletismo e montagem de uma piscina olímpica ao lado da pista de atletismo no complexo.
Outras áreas que vão ter seu uso potencializado ao público pela iniciativa privada serão a Via Olímpica e a área do Live Site. Os espaços serão transformados num grande parque público aberto para a população.
As Olimpíadas foram desmontadas em dezembro de 2016.

A previsão é que ainda este mês as unidades comecem a ser demolidas.


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