Engenheiro foi atacado pelas costas quando voltada para casa na Rua Conde de BonfimReprodução/Redes Sociais

Rio - A Justiça manteve em prisão temporária William Ferraz do Carmo, o acusado de matar a facadas engenheiro Gabriel da Silva Leite, de 34 anos, na madrugada do último dia 11, na Tijuca, Zona Norte do Rio. A decisão foi proferida pela juíza Daniele Lima Pires Barbosa, durante audiência de custódia, nesta terça-feira (22).

Segundo a magistrada, a prisão temporária é considerada legal e o mérito da conversão em preventiva ainda não foi avaliado. William foi preso no último dia 17 (quinta-feira), após denúncias revelarem seu paradeiro em Ramos. Um vídeo flagrou o ataque cometido por ele contra o engenheiro de produção. O crime aconteceu na rua Conde de Bonfim, na Tijuca, por volta das 1h da madrugada.  William atacou o engenheiro primeiro pelas costas e deu cerca de 20 golpes na vítima.
Gabriel Barbosa, de 34 anos, é perseguido por agressor na calçada da Rua Conde de Bonfim, na Tijuca - Divulgação
Gabriel Barbosa, de 34 anos, é perseguido por agressor na calçada da Rua Conde de Bonfim, na TijucaDivulgação


Com decisão da magistrada, William segue preso por mais 30 dias no Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio. A identificação do acusado só foi possível graças a imagens de câmeras de segurança que registraram o ataque.

Segundo a Polícia Civil, William não sabe porque atacou o engenheiro na Tijuca. O crime contra Gabriel teria sido "aleatório". Os investigadores afirmam que ele sai de casa, no Morro do Salgueiro, anda por ruas da região até se deparar com o engenheiro na Conde de Bonfim.

“Todas as imagens e todas as pessoas que ouvimos nos levam a crer que ele saiu de casa com a intenção de matar, sem um motivo específico, e a vítima Gabriel foi a primeira pessoa que ele se aproximou”, disse o delegado Cassiano Conte

Após a prisão do acusado, a família do engenheiro disse que se sentia aliviada.

"A nossa família hoje amanheceu com o coração mais aliviado após a prisão desse monstro, o monstro da Tijuca. É assim que ele tem que ser conhecido e levado ao banco do réus. Um crime bárbaro e que não pode ficar impune. Existem leis e as leis precisam ser cumpridas para que todos possamos viver em paz na sociedade", disse Cláudio Velloso ao "RJTV" da TV Globo.