Rio - Policiais militares do 17ºBPM (Ilha) realizaram, na manhã desta quinta-feira, uma operação na comunidade da Vila Joaniza, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. A ação contou com o apoio dos batalhões de São Cristóvão (4ºBPM) e de Bonsucesso (22ºBPM).
Em nota, a corporação informou que os agentes estão atuando sistematicamente na comunidade há dias. Não houve registros de prisões ou apreensões.
O diretor estava em uma loja de materiais de construção, próximo à comunidade, quando teria sido reconhecido por dois criminosos que atiraram contra ele e fugiram em uma motocicleta. Segundo uma publicação do Sind-Degase nas redes sociais, ele havia saído para comprar materiais para o Criaad, junto com outro agente.
A dupla teria sido chamada pelos bandidos e o diretor teria acreditado que seria por conta de seu carro, que estava estacionado na porta do estabelecimento. Ainda de acordo com a publicação, Thiago então teria saído da loja e foi atingido com dois tiros na cabeça, morrendo no local. Ele deixou esposa, uma filha e um filho recém-nascido.
Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), fizeram perícia no local e agora buscam câmeras de segurança que possam ajudar na dinâmica e motivação na autoria do crime.
Com a morte de Thiago, sobe para 11 o número de agentes de segurança, mortos em ações violentas no Rio de Janeiro, em 2022. Sendo oito da Policia Militar, um da Policia Civil, um Policial Penal da Seap e um do Degase.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.