Imagem icônica: cruzes em homenagem às vítimas da tragédia de fevereiro boiam na Praça da Águia, no centro de PetrópolisReprodução/Redes Sociais

Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) participa, nesta segunda-feira (28), de uma reunião online com representantes da Rede Ser.ra, Rede de Resiliência da Região Serrana, com o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Philipe Campello, e com professores e pesquisadores, para a criação de propostas socioambientais e debate de soluções para reduzir o risco de desastres em Petrópolis, na Região Serrana.

Estarão presentes, pelo MPRJ, a procuradora de Justiça Denise Tarin, coordenadora do projeto Morte Zero; a promotora de Justiça Zilda Januzzi, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Petrópolis; e a promotora de Justiça Vanessa Katz, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis.

Em pauta, também estarão temas como a realização de projetos de obras estruturais visando o estabelecimento do sistema de drenagem de águas pluviais para evitar a inundação de residências próximas aos rios e a recuperação da mata em torno do Rio Quitandinha e Rio Piabanha.

"É preciso agir com rapidez, e é importante que todos estejam mobilizados para definir ações que reduzam os riscos de desastres. O Ministério Público está focado na construção de soluções, representando os interesses da coletividade", ressaltou Denise Tarin.

"Fizemos uma audiência onde o Inea se comprometeu a realizar a macrodrenagem dos rios Quitandinha, Piabanha e Palatino, é importante que agora a Rede de Resiliência fique ciente do que está sendo proposto, mais detalhes sobre a obra de drenagem, em que fase estão os estudos. É importante também que possamos dar sugestões para a resolução do problema", explicou Zilda Januzzi.
Morte Zero

O projeto Morte Zero foi criado pelo MP, em 2014, para mobilizar a sociedade e os órgãos públicos fluminenses com relação aos riscos provocados pelas chuvas. Desde a sua criação, ele acompanha a situação dos municípios considerados mais vulneráveis a inundações e deslizamentos no estado, divulgando, junto aos gestores públicos e a integrantes da sociedade civil, ações que podem ser adotadas para evitar as tragédias provocadas pelos temporais.