Raquel, de 11 anos, teve uma das pernas amputadaReprodução
Após acidente, escolas de samba terão que escoltar carros alegóricos para evitar acidentes
Medida foi determinada após acidente que deixou uma menina de 11 anos gravemente ferida
Rio - O juiz Sandro Pitthan Espíndola, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio, acolheu o pedido do Ministério Público estadual (MPRJ) e determinou, nesta quinta-feira (21), a adoção de uma série de medidas para garantir a segurança nos desfiles do Sambódromo. A solicitação foi acatada após o acidente que deixou a menina Raquel Antunes, de 11 anos, gravemente ferida. Ela teve uma das pernas amputada depois que um dos carros alegóricos da Escola de Samba Em Cima da Hora, a esmagou contra um poste, logo após o término do desfile, na área de dispersão. Caso aconteceu na noite de quarta-feira.
De acordo com a ordem, todas as escolas do Grupo de Acesso, Especial e Mirins terão que fazer a escolta de seus carros alegóricos até os seus barracões, para o acesso de crianças e adolescentes aos veículos. O juiz determinou ainda que a Polícia Militar coloque viaturas nas ruas Frei Caneca com Senhor do Matosinhos, Aníbal Benévolo, Laura de Araújo, Visconde de Pirassununga e Correia Vasques. Além disso, a Guarda Municipal do Rio deverá disponibilizar, ao menos, dois guardas para circulação a pé, em cada um dos setores indicados.
Ainda segundo a decisão, o Conselho Tutelar do Centro e os agentes da Secretaria Municipal de Assistência Social de plantão no Carnaval (técnicos, educadores e orientadores) deverão abordar os familiares das crianças e adolescentes que se encontrem no entorno do Sambódromo, orientando-os sobre os riscos no local de dispersão. Os agentes estão também autorizados a aplicar a medida de proteção devida aos jovens menores de 18 anos que estejam no local sem um responsável legal.
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