Orquidário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro será reaberto após dois anos fechadoDivulgação / Orquidário JBRJ

Rio - O Orquidário do Jardim Botânico será reaberto para visitação pública neste domingo (1°) às 10h, após dois anos fechado. Nesse período o local passou por reformas, incluindo a restauração do telhado, impermeabilização e pintura das estruturas.
A partir de domingo, os visitantes poderão observar novamente todo o acervo, que conta com cerca de 7.500 orquídeas de várias origens, entre nativas, exóticas e híbridos. O evento de reabertura contará com a apresentação do vibrafonista e compositor Arthur Dutra e o saxofonista Afonso Claudio. A visita ao local e o show são gratuitos. O visitante só paga a entrada no Jardim Botânico.

"O Orquidário do Jardim Botânico do Rio é uma das joias da instituição, com enormes beleza e valor histórico e científico. É um dos pontos mais visitados pelo público, e o restauro foi acompanhado de perto por toda a equipe técnica para que o resultado fosse primoroso", celebra a presidente do Jardim Botânico, Ana Lúcia Santoro.

Ao todo, o Orquidário conta com 7.523 espécimes, sendo 4.000 plantas nativas, das quais 1.400 são originárias de coleta e formam a coleção científica, englobando 85 gêneros nativos e cerca de 419 espécies diferentes. Além de 1.262 plantas exóticas e 2.261 híbridos.

O local, que foi construído no início do século XX, tem como objetivo primordial o cultivo de orquídeas, coletadas na natureza por pesquisadores do Jardim Botânico e alunos da Escola Nacional de Botânica Tropical (ENBT/JBRJ) para fins de estudo.

Ele é composto de diversos espaços: além da estufa de vidro, conta com áreas externas (que serão abertas à visitação pública em breve) e locais de cultivo com acesso apenas para pesquisadores: duas estufas fechadas, uma estufa de quarentena e o ripado.

Os ingressos podem ser comprados na bilheteria ou pelo site jbrj.eleventickets.com. Visitantes residentes na área metropolitana do Rio pegam R$ 17. Crianças de até 5 anos têm gratuidade. Pessoas com mais de 60 anos, com deficiência, estudantes, entre outros, pagam meia-entrada.