Jovem tinha o sonho de ver de perto a bateria de escola de sambaDivulgação/Fredy Uehara

Rio - A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) informou, nesta quinta-feira (5), que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações da denúncia de uma estudante de direito, que afirmou ter sido vítima de abuso sexual na Marquês de Sapucaí, durante o Desfile das Campeãs, na madrugada do último domingo (1º). Ingrid Munk, de 25 anos, acompanhava a passagem da Grande Rio, quando teria sido agarrada.

A Liesa afirmou ainda que não foi procurada sobre o caso anteriormente e ressaltou que "repudia veementemente qualquer situação de violência, abuso ou assédio." A RioTur lamentou o episódio e disse que se coloca à disposição da vítima. A pasta informou, em nota, que junto à Liga, vai procurar imagens das câmeras de segurança para saber se o ataque foi registrado pelo monitoramento de vídeo nas dependências do Sambódromo. "A Riotur vai acompanhar o caso com a polícia", concluiu. 
De acordo com o relato da jovem, a vítima voltava para um camarote, quando o agressor a teria puxado para um corredor pouco movimentado, que fica embaixo das estruturas de arquibancada, e começou a forçar relações sexuais com ela. O ataque só parou porque Ingrid teria gritado e algumas pessoas que estavam no local ouviram. Com a aproximação delas, o homem a soltou.
A jovem registrou o caso na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do Centro e fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), nesta terça-feira (3). O retrato falado do suspeito foi feito pela vítima, nesta quarta-feira (4). Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil e a investigação está sob sigilo.