Casos de violência contra mulheres chocaram o Rio nesta semanaReprodução

Essa semana foi pesada para as mulheres… Não que os números aumentaram só agora… A gente sabe que a cada cinco minutos no Rio uma mulher sofre violência doméstica! Mas três casos deram um soco no nosso estômago.
Primeiro, Ive Dourado, espancada pelo ex que esperava de tocaia na porta de casa… Sobrevivente de um possível feminicídio, ela grava um vídeo logo após a agressão, pedindo socorro para a família!
O outro caso foi da jornalista Ana Luiza Dias, de 37 anos, mantida em cárcere privado no apartamento do namorado, sofrendo tortura com cassetete, pistola, faca e até soco inglês, escapou entre um mata-leão e outro, correndo pelas escadas do prédio.
O último caso foi uma história exclusiva que o repórter Jackson Silva trouxe à tona…
A mulher, moradora do Cachambi, é espancada e arrastada pelos cabelos da portaria do prédio até a rua, onde continuam as agressões.
O que os três casos têm em comum, além do fato de a violência ser praticada por companheiros e ex-companheiros?
Todos atacam o rosto da mulher, sinal de ódio, posse e uma vontade imensa de atingir as características e identidade das vítimas.
Nas três situações, só medida protetiva não adianta! Eles têm que sentir o peso de ficar fora de circulação…
Casos de violências silenciosas já levam à morte de milhares de mulheres, imagina quando o algoz não se preocupa de tornar a covardia pública?!
Um fato é certo: a escalada da violência desses casos que vieram a público seria a morte dessas mulheres!
Além dos hematomas físicos, elas infelizmente sobrevivem na angústia do próximo bote, da próxima facada ou tiro.
Não há brechas para esses covardes. E esses foram apenas os que se tornaram públicos por meio da coragem das próprias agredidas ou como no último caso, o faro de um jornalista.
Lembrando que hoje não precisa a vítima registrar queixa ou revelar as torturas de violência. Na Maria da Penha, alguém denunciou, tem câmera ou testemunha, é peso da lei na hora.
3,2,1… É DEDO NA CARA!
TÁ FEIO!

Flagrante no trânsito da Barra da TijucaIsabele Benito

Quatro e meia da tarde, orla da Barra da Tijuca… O trânsito para, começa a ficar devagar, e aí vem o flagrante. Por mais de um quilômetro, esse ciclista em plena Lúcio Costa se agarra num carro em movimento e assim segue, num bate-papo de comadre com o motorista do carro!
Dois riscos ali: para quem está, óbvio, na bicicleta e para quem, como eu, estava no carro atrás…
E tem mais um: numa cidade que qualquer moto ou afins parem ao lado, já pode parecer assalto! Se tem um policial ali mais afobado, já dá pra imaginar o que poderia acontecer!
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… Não adianta depois colocar a culpa no maior, e tenho dito!