Os focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya são eliminados no município Foto Secom/Divulgação

Rio - O secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, alertou a população de que não há grupos de risco para a dengue, então todos devem se cuidar igualmente e seguir os protocolos de segurança. O alerta aconteceu após o aumento significativo de casos da doença em todo o Estado do Rio.
"Todos nós somos grupos de risco, uma vez instalada a doença, se ela não for acompanhada e tratada adequadamente, pode levar a casos graves e, infelizmente, óbitos. Por isso é importante que qualquer pessoa com sinais e sintomas, com febre, dor no corpo, dor de cabeça, procure o serviço de saúde e faça o acompanhamento", disse Chieppe em entrevista ao RJTV, da TV Globo.
A análise compara o período de 1° de janeiro a 30 de abril deste ano, quando foram registrados 2.839 casos, com o mesmo período de 2021, quando foram notificados 1.317. Três pessoas morreram com a doença este ano, sendo duas na capital e uma em Santo Antônio de Pádua.
A SES, por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS), faz um alerta sobre o avanço da dengue no estado do Rio de Janeiro. O principal objetivo é conscientizar a população sobre a importância de manter os cuidados no combate à doença.
Para evitar a contaminação pela doença e a proliferação do Aedes Aegypti, devem ser tomados alguns cuidados como evitar pratos em vasos de plantas,  manter as caixas d’água, cisternas e outros recipientes de armazenamento d’água bem fechados,  guardar garrafas com gargalo virado para baixo,
retirar a água acumulada em lages e evitar o acúmulo de lixo e entulho.
No interior do estado, os municípios Seropédica, Carapebus, Carmo, Cordeiro, Quatis e Vassouras apresentam um aumento de casos notificados mais elevados que e estão sendo monitorados. A taxa de incidência está acima de 50 casos por 100 mil habitantes. As cidades Santo Antônio de Pádua e Aperibé estão com um índice alto de transmissão. Houve aumento de casos notificados também na capital e nas regiões Metropolitana I, Norte, Serrana, Centro-Sul e Baía da Ilha Grande.
Ações de controle vetorial estão sendo realizadas nas nove regiões do estado, com distribuição de inseticida, monitoramento das visitas domiciliares realizadas pelos 92 municípios, envio de insumos e cadeiras de hidratação, treinamentos e capacitações presenciais, além de assessoramento das equipes municipais na investigação dos óbitos suspeitos causados por arboviroses, com base no Protocolo de Investigação de Óbitos por Arboviroses Urbanas, do Ministério da Saúde, e visitas pelas equipe do Centro de informações estratégicas em vigilância em saúde - CIEVS e vigilâncias epidemiológica e ambiental, entre outras ações.