Corpo de Rita de Cássia Peres, 46 anos, foi sepultado nesta terça-feira, no Cemitério Municipal de Ipiiba, em Santa Izabel, em São GonçaloCléber Mendes/Agência O Dia

Rio - Sob forte emoção, familiares e amigos se despediram de Cássia Peres, 46 anos, no Cemitério Municipal de Ipiiba, em Santa Izabel, São Gonçalo. Cássia foi encontrada morta no domingo, 7, com sinais de estupro e estrangulamento em uma área de mata na Rua Francisco Lemgruber Portugal. A ajudante de serviços gerais deixa três filhos, um de 18 anos, um de 17 e outra de 13. 
A Polícia Civil pede informações que possam levar à prisão de envolvidos na morte de Cássia. Parentes dela contaram que, no domingo, ela desapareceu após buscar a filha na casa do namorado. A região não costuma ser perigosa, contam os familiares de Rita. 
Os agentes encontraram pele e cabelos em baixo das unhas da ajudante de serviços gerais. "Ela lutou antes de morrer, o criminoso enforcou e ela arranhou ele todo. Quando a polícia chegou lá, a primeira coisa que eles disseram era para gente tomar cuidado porque poderia ser alguém da área e a pessoa está toda arranhada. Então tem que ver quem do local está sumido, quem está todo arranhado, porque é fácil de achar", disse o tio da vítima, Aristides da Conceição Rodrigues, 54 anos.
De acordo com o primo dela, Jepherson Rodrigues, a polícia informou aos familiares que Rita foi estrangulada por uma câmara de ar de pneu. O marido da mulher teria sido apontado, inicialmente, como autor do crime, porém, após ser ouvido e passar por exames, a hipótese foi descartada. Com isso, Jepherson relatou que os agentes não tinham nenhum suspeito e queriam declarar o crime como inconclusivo.