Alessandra Ramos morreu após sofrer um mal súbitoFoto: Reprodução / Instagram

Rio - A ativista Alessandra Ramos, também conhecida como Makkeda, será sepultada, na manhã desta terça-feira, 17, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, Zona Norte. Alessandra, 41 anos, morreu na tarde deste domingo após sofrer um mal súbito. Segundo familiares, passou mal ao lado da mãe e do padrasto. 
Ela será homenageada, nesta segunda, na audiência pública "Enfrentar a discriminação contra LGBTI+ no Rio", na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Na homenagem, os deputados farão um balanço das políticas públicas para a população LGBTI+ do estado nas áreas de educação, trabalho, saúde, assitência social, segurança e direitos.
Em meados dos anos 2000, Alessandra começou a trajetória dela como ativista no Grupo Arco-Íris. No coletivo, ela foi intérprete de Libras no projeto de prevenção para homens gays com surdez e na organização da Parada do Orgulho LGBTI+. Ela fundou o Instituto Transformar Shelida Ayana, formado por Mulheres e Homens Trans, Transmasculines e Travestis, que atua no combate à LGBTIfobia.
Nos últimos anos, Alessandra conquistou ainda mais espaço na luta pelos direitos da população LGBTI+. Ela foi assessora parlamentar do deputado federal Jean Wyllys e, nos últimos anos, foi assessora da deputada estadual Dani Monteiro (PSOL).
"O Grupo Arco-Íris está de luto e lamenta a partida precoce da doce e querida Alessandra Ramos na tarde deste domingo. Segundo a família, ela não estava se sentindo bem e na tarde de domingo teve um mal súbito, vindo à óbito", afirmou o Grupo Arco-Íris.