Aroldo apresentava o Programa 'Pagode do Cabeça' na Rádio Campos DifusoraReprodução/Redes Sociais

Rio- O radialista Aroldo Tavares, de 52 anos, morreu na noite do último domingo (15) com suspeita de dengue hemorrágica em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense. Segundo a família, ele esperava por uma vaga na Unidade de Terapia Intenseiva (UTI). De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), uma amostra foi coletada para realização de testes e encaminhada ao Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ) para a confirmação do quadro de dengue. 
Aroldo deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campos dos Goytacazes na tarde de domingo com febre, dor abdominal, diarreia, náusea, vômitos, e outros sintomas de dengue. Ele foi encaminhado para a sala amarela para internação e realização de exames laboratoriais.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, a equipe de plantão avaliou o paciente diversas vezes, e, às 19h35, o quadro havia se agravado e ele foi levado para a sala vermelha. Às 22h50, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória, quando recebeu atendimento imediato, mas não resistiu. 
Aroldo apresentava o Programa 'Pagode do Cabeça' na Rádio Campos Difusora, onde trabalhava desde 1989. Em entrevista ao jornal Campos 24 horas, sua parceira de programa, Alessandra Maravilha, lamentou a morte do radialista: "Antes de ser meu operador ele era meu amigo, meu irmão. A dor que eu sinto hoje é difícil de explicar".
Segundo ela, a família informou que ele não teria nenhum problema cardíaco e que os próprios médicos teriam citado a possibilidade de dengue hemorrágica. "Queremos entender para alerta a população sobre o surto de dengue, sobre como proceder.. então a gente fica assim querendo uma resposta e a gente precisa dessa resposta", afirmou.