Após a limpeza total, a demolição será agendada Marcos Porto/Agência O Dia

Rio - Agentes da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) continuam atuando nesta quarta-feira (18) para retirar materiais do ferro-velho clandestino na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio, que era administrado por pai e filho envolvidos na morte do papiloscopista Renato Couto de Mendonça. O local fica na Avenida Oswaldo Aranha, entre o prédio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e a Escola Nacional do Circo.
Por conta da quantidade de peças no local, as equipes da Companhia contam com o apoio de uma pá mecânica. A desmobilização do espaço começou nesta terça-feira (17), em uma ação da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) com apoio da Polícia Civil e da Comlurb. Na operação de ontem, foram encontradas fardas de fuzileiros navais, estátuas de santos católicos, caixas de som, botijão de gás e outros produtos. Além disso, uma kombi e um caminhão foram rebocados do local. Após a limpeza total, a demolição será agendada.

O espaço já havia sido alvo de fiscalização da Seop, em 25 de janeiro deste ano. Na ocasião, o sargento do Marinha, Bruno Santos de Lima, e seu pai, Lourival Ferreira de Lima, donos do ferro-velho, foram conduzidos para a delegacia para a apuração de crimes de furto e receptação. Junto com o cabo Daris Fidelis Motta e o terceiro-sargento Manoel Vitor Silva Soares, pai e filho foram foram presos e indiciados por homicídio qualificado e ocultação do cadáver do policial civil.