Clailton Jorge Pereira da Costa morreu com um tiro na cabeçaReprodução
Segundo a Polícia Civil, a Justiça não determinou a apuração da morte e extinguiu a punibilidade de Clailton, por conta de sua morte. Entretanto, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) informou que toma decisões de acordo com as alegações apresentadas no relato da polícia e manifestação do Ministério Público do Rio (MPRJ). "Se houve pedido de arquivamento, veio fundamentado no pedido da polícia e manifestação do MP”, disse o órgão em nota.
Já o MPRJ confirmou que o processo foi encerrado na 31ª Vara Criminal após a morte do pedreiro, porque foi instaurado para apurar o flagrante de furto que teria sido cometido por Clailton. Mas, esclareceu que para as investigações da morte do homem, deve ser aberto um novo processo. Além disso, se tratando de uma morte violenta, a abetura é obrigatória e deve ser realizada pela polícia.
Relembre o caso
O caso aconteceu no dia 28 de janeiro, quando o pedreiro voltava para casa, por volta das 5h. Os vigilantes teriam disparado cinco vezes contra o carro de Clailton. Um dos disparos atingiu a cabeça do homem, que foi socorrido e internado em coma induzido durante 11 dias no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos. A vítima deixou esposa e oito filhos.
As investigações da 16ª DP (Barra da Tijuca) concluíram que o pedreiro "teria cometido furto de materiais de obras das residências localizadas no condomínio. Ele teria jogado o carro para cima dos seguranças, que revidaram, em legítima defesa. O homem foi preso em flagrante e levado para uma unidade de saúde, mas acabou não resistindo."
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