Empresas projetam impactos ambientais positivos e melhora na renda dos colaboradores, estimados em 60, vindos da Comunidade e arredores. Divulgação / Secretaria Municipal de Meio Ambiente

A Favela da Rocinha vai receber um novo centro de coleta de plástico. O local escolhido é o complexo esportivo da comunidade. A ação é fruto da parceria entre as empresas Plastic Bank e a SC Johnson, que pretende impedir 30 toneladas de plásticos de cheguarem ao oceano por mês. O plástico coletado vai ser reprocessado e reutilizado em produtos e embalagens.
Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil (2020), produzido pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), do total de lixo produzido no país, 16,8% são de resíduos plásticos.
"Imagens da ‘onda de plástico’ chegando à Praia de São Conrado após tempestades no Rio de Janeiro são comuns e, ano após ano, reforçam a questão do descarte incorreto do resíduo na Rocinha. Isso torna essencial a nossa atuação neste local", alerta a diretora da Plastic Bank Brasil, Helena Pavese.
Os moradores são importantes na causa. Para participar, deve ser feito o cadastro no aplicativo Plastic Bank. Colaboradores receberão bônus por cada quilo recolhido, podendo aumentar sua renda mensal em pelo menos 40%. Estima-se que serão 60 novos coletores na Rocinha e arredores.
"Graças à parceria com a SC Johnson, a reciclagem na comunidade gerará impacto ambiental positivo e aumenta a renda dos coletores", observa Pavese.
A parceria já rendeu bons frutos pelo Brasil. Foram quase 3 mil toneladas de lixo recolhidas, o equivalente a mais de 137 milhões de garrafas plásticas. O estado do Rio de Janeiro conta com 6 centros de coletas.
“Nossa parceria com o Plastic Bank é um dos muitos passos que a SC Johnson toma para reduzir o desperdício, aumentar o uso de plástico reciclado em nossos produtos e apoiar comunidades carentes”, afirma Alan VanderMolen, vice-presidente sênior e chief communications officer da SC Johnson.