A Orquestra Maré do Amanhã (OMA) inicia hoje, às 11h, uma série de concertos pelo Programa de Fomento à Cultura Carioca (Foca). A largada será dada na Arena Dicró, na Penha. A entrada é franca, por isso, é bom chegar com uma margem de tempo para garantir seu lugar e ouvir essa garotada maravilhosa da Zona Norte que envolve o público com suas interpretações de clássicos, MPB e Pop.
Expansão
Criada na Maré em 2010, a OMA segue em seu propósito de levar música e educação musical e hoje já alcança todas as pré-escolas em um dos maiores conjuntos de
comunidades da América Latina. A Orquestra coleciona em seu histórico concertos internacionais e grandes eventos, como o Réveillon de Copacabana.
Pelo programa Foca, serão 13 concertos pela cidade, até dezembro. O repertório eclético acaba abraçando um público variado, que se reconhece nas músicas e, outras vezes, é "apresentado" a outros estilos musicais. São composições de Mozart, Bach, Villa Lobos, Tom Jobim, Beatles, Gus N'Roses, Anitta, Michael Jackson, Roberto Carlos e muito mais.
Lirvo Documentos Audiovisuais nos Arquivos - Reprodução
Lirvo Documentos Audiovisuais nos ArquivosReprodução
No ano em que se comemoram os 40 anos da Seção de Filmes do Arquivo Nacional, um livro traz curiosidades desses registros. É "Documentos audiovisuais nos arquivos: um estudo sobre a trajetória da seção de filmes do Arquivo Nacional", do jornalista e roteirista Walmor Pamplona (Ed. Multifoco, 394 páginas).
A Seção de Filmes preserva obras cinematográficas em diversos formatos, como os Cinejornais da Agência Nacional, acervos privados, doados por empresas e pessoas físicas, e filmes de produtores, como Luís Carlos Barreto e Nelson Pereira dos Santos, em regime de comodato.
Pamplona reuniu relatos inéditos de profissionais que iniciaram esse trabalho e que contaram detalhes do funcionamento do arquivo, além de histórias cheias de afeto e comprometimento.
As faces do feminino estão no Sesc Tijuca, com 'Outras Marias'
Clara Santhana homenageia brasileiras através de personagens - Joao Saidler
Clara Santhana homenageia brasileiras através de personagensJoao Saidler
Maria, nome tão popular no mundo e no Brasil, personifica a luta de muitas mulheres. A atriz e cantora Clara Santhana olha para essas mulheres em seu novo espetáculo, o musical "Outras Marias", em cartaz no Sesc Tijuca.
São figuras históricas como Maria Bonita e Maria Felipa de Oliveira (que lutou na Conjuração Baiana, em 1798) e Marias que tornaram-se divindades em cultos de origem brasileira e matriz africana, como as Marias Molambo, Navalha, Quitéria e a mais conhecida delas, Maria Padilha – amante de um monarca no antigo reino de Castela.
As histórias de vidas dessas Marias sustentam a narrativa, entre textos falados e cantados. Alguns deles são célebres como "Olha, Maria", música de Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Chico Buarque, e "Saias e cor", parceria de Ana Costa e Zélia Duncan. Essas canções misturam-se a ladainhas e a pontos, como "Arreda homem" e "Pra ser rainha", ambos de domínio público. Um dos temas é a inédita "Brinca, Maria", composta pelo professor Luiz Antônio Simas, estudiosos da africanidade no país.
Serviço
Outras Marias
Teatro 2 do Sesc Tijuca - Rua Barão de Mesquita, 539.
Até 3 de julho.
De quinta a sábados, às 19h; domingos, às 18h.
Esqueleto gigante na Cidade das Artes
Esqueleto tem mais de 15 metros de comprimento - Divulgação
Esqueleto tem mais de 15 metros de comprimentoDivulgação
Com luzes especiais fazendo referência ao mar, além de muitas informações complementares, a exposição "Que baleia é essa?" é para aqueles que têm fascínio por baleias. Mas quem não tem? Na Barra, está montado um grande esqueleto de baleia-cachalote que encalhou na Praia de Curimãs, no Ceará, em 2014. O cachalote é o maior animal contendo dentes que existe atualmente (podendo medir até 20 metros de comprimento). Esse, de mais de 15 metros, está montado no Foyer na Grande Sala da Cidade das Artes.
O esqueleto gigante vai ficar um bom tempo em exposição, para depois seguir como uma das peças do novo acervo do Museu Nacional, que perdeu uma material preciosíssimo durante o grande incêndio de 2018.
Conheça um pouco mais do universo da baleia que movimentou o romance Moby Dick, de autoria do escritor estadunidense Herman Melville, que imortalizou a cachalote na literatura e no cinema, tornando-a um animal que movimenta o imaginário popular.
Serviço Que baleia é essa? Cidade das Artes Bibi Ferreira - Avenida das Américas, 5.300 – Barra da Tijuca. Quartas, sextas e sábados, das 12h às 16h (última sessão às 15h). Duração: 1 hora Capacidade: 40 pessoas por horário. Retirada dos ingressos na bilheteria 1h antes do inicio de cada sessão. Grátis.
Dani Fritzen está em "Frágil - Fora da caixa"
Cena da peça "Frágil - Fora da caixa" - Bruno Araújo
Cena da peça "Frágil - Fora da caixa"Bruno Araújo
A comédia dramática "Frágil - Fora da caixa" conta a história de Ana, uma mulher de 40 anos, recém-separada e de mudança para uma nova casa.
Em um palco tomado por caixas de papelão repletas de objetos e recordações, Ana divide a sua jornada de recomeço e autoconhecimento com Edu, seu alter ego e amigo. Juntos eles falam de infância, família, felicidade, vulnerabilidades, padrão de beleza, prazer feminino, relação abusiva, religião, envelhecimento, fragilidades, convergindo para a reflexão central da peça: é possível mudar de vida depois dos 40 anos?
Ana e Edu (interpretados por Dani Fritzen e Mario Neto) mostram, de forma bem humorada e poetica, que as mulheres devem abraçar suas mudanças, sejam elas de relação, de endereço, de profissão, de hábitos, de religião. O importante é sair da caixa e se permitir alçar novos voos, em qualquer idade ou momento de vida.
Serviço Frágil – Fora da caixa Teatro Candido Mendes - R. Joana Angélica, 63 – Ipanema. De sexta a domingo, às 20h. Até 26 de junho Venda de ingressos pelo Sympla
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