Athila Guilherme foi preso na noite desta quarta-feira (22)Divulgação/Polícia Civil

Rio- Policiais da 14ªDP (Leblon) prenderam Athila de Freitas Guilherme, de 19 anos, e apreenderam um adolescente de 17 anos, acusados de praticarem roubos à mão armada na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, Zona Sul do Rio, nas últimas semanas. Em um dos casos, registrado em imagens de câmeras de segurança, Athila dispara um tiro, após as vítimas reagirem ao assalto. A prisão foi realizada na noite desta quarta-feira (22). Já o menor foi apreendido na madrugada de quinta-feira (23).
Com base nas ocorrências registradas na unidade, foi iniciada uma investigação, com análise de imagens e cruzamento de dados, sendo possível identificar os acusados, que, segundo a Polícia Civil, seriam os maiores ladrões em atividade na região. Foram realizados contatos com todas as vítimas, que reconheceram os dois como responsáveis pelos roubos.
A delegada da unidade, Daniela Terra, contou que os acusados se revezavam para cometer os delitos. Ainda segundo ela, os jovens eram moradores da comunidade do Cantagalo, em Copacabana, Zona Sul, e por causa da repercussão do caso, não teriam voltado ao local. Eles estavam se escondendo nos entornos, onde foram encontrados pela Polícia Civil. 

Contra o adolescente já existia um mandado de busca e apreensão, expedido pela Vara da Infância e Juventude. Já Athila não possuía anotações criminais. 
A delegada esclareceu que o menor não se importava de mostrar ser um criminoso nas redes sociais. "Ele não fazia questão de esconder que roubava. Em uma foto, ele usa a camisa de uma das vítimas de um roubo, enquanto fuma maconha", contou. Na imagem, dá para perceber que o adolescente nomeou o destaque do Instagram como "CV", fazendo uma possível referência à facção Comando Vermelho.
Athila e o adolescente foram encaminhados para a Polinter, onde permanecem à disposição da justiça.
"A minha meta aqui, junto com o 23º BPM (Leblon), é acabar com os roubos e furtos na região do Leblon e Ipanema. Quem vier roubar aqui, vai ser identificado e preso", afirmou Daniela Terra.