Jairo Jonathan, de 24 anos, foi morto com um tiro na cabeça nesta segunda-feira em um tremReprodução
"Meu filho era um menino amoroso, carinhoso, era um jovem cheio de amigos. Ele tinha um bom relacionamento com todas as pessoas. Eu preciso que a Supervia se manifeste", disse ela. "Meu sobrinho era trabalhador, ele estava com a mochila, com o uniforme, pega o trem e toma um tiro na cabeça. Justiça, só, é a única palavra", afirmou a tia da vítima.
Jairo Jonathan, que era garçom no Maracanã, foi assassinado por volta das 14h, com um tiro na cabeça, enquanto ia para o trabalho. De acordo com testemunhas, um homem encapuzado e de máscara entrou no trem e se sentou próximo a vítima, que estava de fone. Quando a composição parou na estação de Deodoro, o atirador levantou e efetuou disparos contra a vítima, que estava sentada.
Os passageiros que estavam no trem ficaram em pânico e correram para dentro da estação, foi nesse momento, que a polícia acredita que o criminoso tenha conseguido fugir. Além da hipótese levantada pela família, a polícia também acredita que o crime tenha sido premeditado, já que as câmeras de segurança foram tampadas com uma fita adesiva minutos antes do assassinato.
Procurada, a SuperVia informou que, de acordo com o contrato de concessão, a segurança pública dentro do sistema é responsabilidade do Governo do Estado. Os agentes de controle da concessionária não têm poder de polícia para atuar na prevenção ou coerção de ações de natureza criminal, conforme estabelece a legislação e o contrato de concessão.
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