OMS cobra medidas urgentes da Europa para conter varíola do macaco OMS/Divulgação

Rio - A Secretaria Estadual de Saúde do Rio (SES) confirmou, nesta quinta-feira (30), o nono caso de varíola dos macacos no estado do Rio. Desta vez, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Até o momento, 35 casos suspeitos foram registrados no estado. No momento, sete casos seguem em investigação e 19 foram descartados. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os novos casos são de dois homens, com 30 e 33 anos, residentes do Município do Rio e sem histórico de viagem internacional.
Segundo a secretaria, dos nove casos confirmados, sete são de pacientes no município do Rio de Janeiro, incluindo o que veio de Londres para a capital. Os outros dois casos foram registrados em Maricá e em Nova Iguaçu.
Os casos confirmados e suspeitos são monitorados diariamente pela SES e pelas equipes de Vigilância em Saúde dos municípios. A SES ressaltou a importância de evidenciar que, embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.
A doença
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo, íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser, por exemplo, um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções e mucos da pessoa infectada.
Os sintomas iniciais costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Em geral, entre 1 a 3 dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.