Wellington Cardoso dos Santos, de 42 anos, reagiu a assalto, foi baleado e morreu em Duque de CaxiasReprodução/TV Globo

Rio - Um passageiro morreu, na noite desta quarta-feira (6), depois de reagir a uma tentativa de assalto a um ônibus da viação Vera Cruz, que fazia o trajeto Piabetá x Caxias, na Avenida Leonel de Moura Brizola, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. Segundo informações preliminares, a vítima, identificada como Wellington Cardoso dos Santos, de 42 anos, reagiu à abordagem, desceu do ônibus e entrou em luta corporal com o bandido. Testemunhas contam ainda que um segundo criminoso, que dava cobertura para o comparsa, atirou na cabeça do passageiro, que morreu no local.
Equipes do  15º BPM (Duque de Caxias) foram acionadas para a região do crime, mas já encontraram Wellington sem vida. A área foi isolada e a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está investigando o caso. O corpo da vítima foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O homem deixa esposa e dois filhos pequenos. Os criminosos conseguiram fugir e, até o momento, ninguém foi preso.
Um homem que passava na avenida registrou os momentos depois do crime. Nas imagens é possível ver a presença de uma viatura da PM no local e o ônibus da viação parado. Veja o vídeo:
Na última quarta-feira (29), uma outra tentativa de assalto no mesmo município e também em um ônibus da auto viação Vera Cruz, deixou um passageiro ferido e um criminoso morto. Na ocasião, os criminosos entraram no coletivo da linha 018 (Parada Angélica x Caxias) e anunciaram o roubo, mas um passageiro reagiu à ação.
Moradores que precisam usar o transporte público na região denunciam que é frequente as tentativas de assaltos. "Essa linha está tendo assalto direto, meu Deus, cadê o policiamento nessa linha? Tem que começar a fazer revista nessas linhas", desabafou uma passageira.
Uma outra mulher contou que no último domingo (4) precisou voltar do trabalho de ônibus e passou próximo ao bairro Pilar. "A gente teve que passar por aí [bairro Pilar], geralmente a gente não passa. Eu estava no carro orando cheia de medo, não via a hora de chegar no Vale do Ipê. Aqui todo lugar é perigoso, mas esse Pilar está demais, tenho pavor real. Evito o máximo", escreveu em uma rede social.