O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Sebastião JoséReprodução / Sindicato dos Rodoviários

Rio - Depois de três anos sem reajustes, terminou, nesta quinta-feira (7), a negociação do Sindicato dos Rodoviários do Rio (Sintrucad-Rio), em relação às contestações da categoria, que contam com cerca de 9 mil motoristas. Segundo o presidente do sindicato, Sebastião José, foi estabelecido um reajuste de 16% para os profissionais que atuam no setor, sendo 9% em junho e 7% no dia 1º de setembro. A negociação também estabeleceu um reajuste no valor da cesta básica.
"A negociação não é o que a categoria merece, mas no atual cenário, foi o máximo que o sindicato conseguiu, principalmente no valor da cesta básica que obteve um reajuste considerável, passando de R$ 122,00 em junho, para R$ 250 em julho", disse o presidente do sindicato.
A direção do sindicato ainda destacou a preocupação dos constantes incêndios e demais problemas que vêm sendo registrados nos ônibus que circulam no BRT. Para o sindicato, é de extrema urgência que se investigue e apure o que vem ocorrendo, visto que a vida não só dos motoristas, como também a dos usuários estão sendo colocadas em risco.
"É preciso que a MOBI Rio, empresa interventora do sistema BRT da prefeitura apure com rigor essas ocorrências, já que sem provas, não podemos falar em vandalismo. Mas vale ressaltar que a frota sucateada e a falta de manutenção dos articulados com certeza colaboram, e muito, para os inúmeros incidentes que temos presenciado nos últimos meses, como ônibus parados nas garagens, rodas que se soltam durante a viagem e o uso de peças retiradas de outros veículos para serem reaproveitadas", afirmou.