Vans começaram a rodar nesta segunda-feira (11)Paulo Fernandes

Rio- O intuito é conscientizar as pessoas sobre o risco da combinação perigosa entre álcool e direção. É assim que funciona a Operação Lei Seca, projeto que leva equipes às escolas para darem palestras e contarem as histórias dos próprios cadeirantes, vítimas de acidentes no trânsito. Para continuar, o projeto ganhou duas novas vans adaptadas, que começaram a rodar nesta segunda-feira (11).
Os veículos podem transportar até quatro pessoas com deficiência, além de contar com elevadores, travas de segurança e cintos ajustáveis. São nelas que as equipes da Operação são transportadas. Recentemente, a Operação levou ao interior do estado o projeto “Educação para o trânsito – Escola Nota 10”, que no momento está em recesso escolar. A conscientização também acontece na orla, na Feira de São Cristóvão, com blitz de fiscalização e outros.
"Recebemos duas vans adaptadas para que nossos cadeirantes e instrutores possam se locomover com mais eficiência, dignidade e respeito em nossas ações, principalmente no ‘Projeto de Educação para o Trânsito - Escola Nota 10’, que percorre todo o estado do Rio de Janeiro. É uma grande satisfação poder aprimorar nossa logística e responsabilidade social, engrandecendo a Operação. Seguimos na missão de salvar vidas", ressaltou o tenente-coronel Pinho, superintendente da Operação Lei Seca.
Em junho deste ano, a Lei Seca comemorou 14 anos. De autoria do Deputado Federal Hugo Leal (PSD), a lei registrou, no período de 2009 a 2016, mais de 41 mil vidas salvas. No dia 18 de maio, o Supremo Tribunal Federal aprovou a sua constitucionalidade, reconhecendo medidas de fiscalização, utilização de bafômetro, além da restrição de comércio de bebidas alcoólicas em rodovias federias.
Em entrevista exclusiva ao DIA, Leal falou em responsabilidade para aqueles que estão começando a dirigir. “Primeiro, a carteira nacional de habilitação, CNH, é uma concessão. Não é um documento que te permite fazer qualquer coisa, ela pode ser apreendida, suspensa. O segundo aspecto é a responsabilidade no compartilhamento do espaço público. A rua não é sua. A importância do respeito, entender essa responsabilidade”.