Benny Briolly diz já ter recebido mais de 30 ameaças de morteReprodução
A CIDH solicitou que sejam adotadas pelo país medidas necessárias para proteger os direitos à vida e integridade pessoal de Benny e integrantes de sua equipe de trabalho, considerando as perspectivas étnico-raciais e de gênero. Entre os pedidos, também foi solicitado que a Comissão Interamericana seja informada sobre as ações implementadas para investigar os fatos que deram origem à adoção desta medida cautelar e, assim, evitar a sua repetição.
Os representantes da vereadora informaram à Comissão que ela não tem escolta policial ou previsão de recursos para protegê-la. Na avaliação da CIDH, "as medidas de proteção adotadas pelas autoridades até o momento não seriam eficazes para atenuar os riscos enfrentados".
"Após mais de 30 ameaças de morte, sigo resistindo. Fui eleita democraticamente e não serei interrompida. Aguardo que as instituições de direito cumpram as determinações para que eu consiga exercer meu mandato em segurança. Não vou desistir não abaixo a cabeça, vou ser reeleita e continuarei combatendo o fascismo e o bolsonarismo. Vai ser tudo nosso e nada deles", disse Benny.
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